Vânia Almeida, técnica de higiene e segurança do hospital, descreveu que este é um dos vários simulacros previstos no estabelecimento de saúde, neste caso “fizemos um foco no serviço de pediatria, com a evacuação do serviço, para testarmos todos os profissionais, depois da formação que tiveram, para que estejam preparados para uma situação real”.
Houve recurso de extintores para colocar em ação a equipa de intervenção interna do hospital, que fez o combate ao foco de incêndio, pelo que quando os bombeiros chegaram já estava extinto e preocuparam-se com outras tarefas, nomeadamente a desenfumagem, a verificação da inexistência de outros riscos e a salvaguarda de pessoas e bens.
A equipa de evacuação encarregou-se de que ninguém ficava no serviço e todos os utentes deslocaram-se para o ponto de encontro, que estava já previamente estipulado. Houve elementos de primeiros socorros para prestar assistência a um fictício utente que se tinha sentido mal.
A enfermeira diretora, Lurdes Ponciano, vincou que “é fundamental fazer estes exercícios de treino, porque não estamos livres a qualquer momento de ser uma situação verdadeira e quanto mais treino e exercício as equipas tiverem, melhor sabem atuar”.
“As questões de segurança são fundamentais em todos os locais e no internamento num hospital ainda mais”, fez notar.
Rui Faria, chefe dos bombeiros das Caldas da Rainha, explicou que a participação dos soldados da paz permitiu contribuir para a formação dos profissionais de saúde. “O objetivo principal deste exercício era testar o plano interno do hospital. Nós, bombeiros, como agente principal de proteção civil, só intervirmos quando tudo a montante falhar. Nós preferimos chegar aqui e termos pouco trabalho, como é óbvio, do que não funcionar todo esse processo”.