“Esta medida, com entrada em vigor a 9 de abril, terá consequências diretas para as empresas exportadoras da Região Oeste, nomeadamente nos setores agroalimentar, vinícola, hortofrutícola, metalomecânico e de bens transformados”, sublinha a AIRO.
A imposição de uma taxa de 10% sobre todos os bens importados nos EUA, independentemente da origem, e a introdução de “tarifas recíprocas” para países considerados como tendo práticas comerciais “injustas”, incluindo a União Europeia, que será alvo de um acréscimo tarifário de 20% sobre os direitos aduaneiros existentes, trarão impactos para as empresas da Região Oeste, faz notar a associação.
A AIRO elenca como consequências “o aumento dos custos de exportação para os EUA, o que poderá comprometer a competitividade de produtos-chave da nossa região, desvio de encomendas e alterações nas cadeias de abastecimento, afetando também empresas que fornecem indiretamente mercados norte-americanos, e maior incerteza nos mercados internacionais, num momento em que se exigia estabilidade para consolidar a retoma pós-pandemia”.
“Estas medidas configuram um agravamento significativo do custo de entrada de produtos europeus no mercado norte-americano”, conclui a AIRO, que apela aos associados para comunicarem os constrangimentos que sintam em resultado das novas tarifas.