Segundo a Polícia Judiciária, as vítimas, de 22 e 44 anos, foram levadas para uma residência na zona de Arganil, “onde, como garantia do pagamento de uma alegada dívida, foram mantidas sob controlo dos agressores”.
No seguimento de diligências desenvolvidas em estreita colaboração com a sua Unidade Nacional de Contraterrorismo, foram identificados e detidos em flagrante delito os suspeitos, que terão agido “depois de excluírem a possibilidade de recorrerem às vias legais para cobrança da dívida”. “Deslocaram-se à residência das vítimas, onde agrediram o homem mais velho e o obrigaram, juntamente com o filho, a entrar numa viatura, rumando de seguida para local desconhecido”, revelou a Polícia Judiciária.
O crime foi denunciado às autoridades no dia 27 de abril, pela companheira do raptado, com a qual se encontrava a ser negociada a entrega do dinheiro.
Quando interpelado por elementos da Polícia Judiciária, “o homem mais velho, que padece de graves problemas de saúde, estava visivelmente combalido, desgastado e apresentava sinais evidentes de violência, com hematomas em ambos os olhos”, descreveu a Polícia Judiciária.
Os detidos, ambos com antecedentes pela prática de crimes contra o património, vão ser presentes às autoridades judiciárias, tendo em vista a aplicação das medidas de coação entendidas por mais adequadas.