O Vodafone Rali de Portugal 2025 foi dominado de principio até quase ao fim pelo piloto da Hyundai O. Tanak, mas na penúltima especial de sábado ficou sem direção assistida, passando para a frente Ogier (Toyota), que ganhou pelo segundo ano consecutivo. Tanak no domingo recuperou uma posição e ficou com o segundo lugar. A luta resumiu-se a estes dois protagonistas, embora o bicampeão mundial Kalle Rovanpera (Toyota) tenha estado sempre na perseguição dos dois pilotos da frente, ficando no final no terceiro lugar.
Armindo Araújo (Škoda) foi, pela 14.ª vez, o melhor piloto português. Quanto ao WRC 2 o sueco Oliver Solberg estreou-se a vencer. O piloto do Toyota GR Yaris Rally2 dominou a prova desde o início e terminou com 51,8 segundos de avanço sobre Yohan Rossel, em Citroen C3.
Os oito títulos mundiais e as 63 vitórias no WRC conferem-lhe o estatuto de lenda do desporto mundial, mas nem os sucessos e muito menos a idade afetam a motivação ou mesmo a rapidez de Ogier. Quinze anos depois de ter conquistado a primeira vitória no WRC, precisamente em Portugal, o francês, de 41 anos, ganhou quase metade das edições em que participou e, este ano, de novo com uma das menores margens da história: 8,7 segundos.
“Acho que é algo de que me posso orgulhar: continuar competitivo depois de todos estes anos. O carro esteve ótimo durante todo o fim de semana. Mostrámos mais uma vez que a gestão de corrida é uma arte que dominamos. Foi uma luta difícil com o Ott e não foi justo com o problema que ele teve”, admitiu Ogier.
Quando ao atual líder do WRC 2025 E. Evans (Toyota), fez uma prova muito “apagada”, saindo mesmo assim da prova portuguesa como líder do Mundial de Ralis.
Com organização do Automóvel Club de Portugal, esta foi mais uma edição marcada pela competitividade e pela adesão do público: mais de um milhão de espetadores distribuídos pelas regiões centro e norte do país.