Como tem sido habitual nos últimos anos, os presidentes da Assembleia e da Câmara Municipal, dirigiram-se à população, junto ao Hospital Termal, para evocar o Dia da Cidade e a sua fundadora, a rainha D. Leonor, depois da homenagem em frente à sua estátua.
No seu discurso, Vitor Marques referiu que, 500 anos depois, continua a mesma vontade de “fazer futuro” e que se deve continuar a lutar pela cidade e pelo concelho. Não só as entidades oficiais, mas também toda a população.
“Temos que sair e conversar uns com outros. Usufruir de todos os espaços públicos que temos, como a Mata e o Parque”, afirmou.
O presidente da Câmara destacou ainda a qualidade do comércio caldense e dos projetos que estão a ser desenvolvidos para o seu crescimento.
O edil caldense referiu-se também ao grupo Visabeira “que tem até 16 de setembro para fazer a obra” da reabilitação e transformação dos Pavilhões do Parque (e antiga Casa da Cultura) num hotel.
Para além da reabilitação do património, Vitor Marques sublinhou a necessidade de existir uma unidade hoteleira de qualidade na cidade para incentivar o crescimento do termalismo.
“É um termal que hoje já trabalha, mas que ainda é como se fosse uma Bela Adormecida que está a acordar. Já temos cerca de dois mil aquistas por ano, mas o potencial que temos na área termal é enorme”, disse.
Para que isso aconteça, a Câmara quer também avançar com a construção do Novo Balneário.
Como não poderia deixar de ser, Vitor Marques referiu-se ainda à necessidade de lutar pela construção do novo hospital nas Caldas da Rainha e lembrou que foi para servir a população de todo o país que o Termal foi construído. Acredita também que esta é a melhor localização para servir a região Oeste de uma forma equilibrada.
Por outro lado, entende necessário que se continuem os investimentos no atual hospital e na rede de cuidados primários.
A Linha do Oeste foi outros dos temas que abordou, dizendo à população que existe alguma apreensão sobre o andamento das obras de eletrificação e sugerindo que a ligação a Lisboa seja até Campo Grande.
O presidente da Assembleia Municipal, Lalanda Ribeiro, salientou que esta “é uma festa dos caldenses e de homenagear a nossa rainha”.
Lalanda Ribeiro recordou que esta cerimónia acontecia a 15 de maio porque era o dia de abertura oficial do Hospital Termal. “Depois das entidades entrarem no hospital, entrava também a população e podiam ver quais eram melhorias que havia de um ano para o outro”, contou.
O presidente da Assembleia Municipal salientou que o Hospital Termal foi um dos principais legados da rainha D. Leonor para o país e que ao fundar Caldas da Rainha, “deixou-nos também a nossa vocação que assenta em três eixos: a saúde, a solidariedade e a cultura”.
A cerimónia de homenagem a D. Leonor começou com várias entidades caldenses a colocarem coroas de flores na estátua da Rainha.
A comitiva seguiu depois para o Largo Rainha D. Leonor, onde foi apresentada a nova ambulância dos bombeiros voluntários das Caldas da Rainha, cujo patrono é João Carlos Costa, em homenagem a tudo o que já fez pelos soldados da paz.
Nos seus discursos, o presidente da Câmara e da Assembleia fizeram também questão de salientar a importância do trabalho desenvolvido pelos bombeiros caldenses.
Depois da apresentação da nova ambulância, e antes dos discursos, Joana Oliveira e Tiago da Neta atuaram na varanda do Balneário Novo para as centenas de pessoas que fizeram questão de acompanhar a cerimónia.
A seguir às intervenções dos presidentes da Câmara e da Assembleia, a população pôde visitar o Hospital Termal e Balneário Novo.