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“Tradições da Vila” animaram a cidade

No passado sábado a cidade das Caldas da Rainha voltou a ser palco de um conjunto de recriações históricas e de vivências do final do séc. XIX e princípio do séc. XX, através do projeto “Retrato - Tradições da Vila”, que juntou cerca de 180 elementos dos grupos etnográficos e folclóricos e não só, num desfile que retratou com rigor o quotidiano, as tradições, os trabalhos e ofícios de outros tempos, por vários pontos da cidade. Entre folclore, fandangos e teatro de rua houve ainda quem recordasse a antiga tradição popular das “pulhas e desgarradas” na Rua das Montras.

No passado sábado a cidade das Caldas da Rainha voltou a ser palco de um conjunto de recriações históricas e de vivências do final do séc. XIX e princípio do séc. XX, através do projeto “Retrato – Tradições da Vila”, que juntou cerca de 180 elementos dos grupos etnográficos e folclóricos e não só, num desfile que retratou com rigor o quotidiano, as tradições, os trabalhos e ofícios de outros tempos, por vários pontos da cidade. Entre folclore, fandangos e teatro de rua houve ainda quem recordasse a antiga tradição popular das “pulhas e desgarradas” na Rua das Montras.

Com o objetivo de “trazer à cidade todas as tradições, desde a forma de viver ao convívio do antigamente”, o evento surgiu há seis anos por iniciativa dos grupos de folclore e etnografia do concelho. O cortejo histórico, que contou novamente com o apoio da Câmara Municipal e das duas Uniões de Freguesia da cidade, “é uma forma de reanimar a cultura popular”, sublinhou um dos organizadores do evento, Sérgio Pereira.

Esta edição contou com a demonstração de trabalhos do campo, através da apanha da azeitona e a descamisada do milho, mas também trabalhos domésticos com as lavadeiras a lavar e a corar a roupa, rezas e mezinhas com remédios caseiros, brincadeiras infantis, leilão das fogaças, pulhas, conversas à janela, e os vendedores com produtos e serviços vendidos pelas ruas como antigamente, com recurso ao pregão tradicional.

Em simultâneo houve danças e fandangos, cantares e desgarradas, teatro de rua e encenações com a presença da figura do mestre Rafael Bordalo Pinheiro, e animação com os grupos de gaiteiros e concertinas.

Nesta edição participaram os grupos folclóricos do concelho (Rancho Folclórico e Etnográfico “As Ceifeiras” da Fanadia, o Rancho Folclórico e Etnográfico “Os Oleiros”, do Bairro dos Arneiros, o Rancho Folclórico “Flores da Primavera”, do Guisado, o Rancho Folclórico e Etnográfico “Os Azeitoneiros”, o Rancho Folclórico “Danças do Arnóia” de A-dos-Francos) e quatro de fora (Rancho Folclórico e Etnográfico “Papoilas do Campo” da Cela Velha, Alcobaça, o Grupo Etnográfico Danças e Cantares da Nazaré, o Rancho Folclórico do Arco da Memória de Rio Maior e o Rancho Folclórico “Estrelas do Arnóia”, da Sancheira Grande, Óbidos).

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