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Torres Vedras pede para não se adiar o anúncio da localização do Hospital do Oeste

A Assembleia Municipal de Torres Vedras aprovou uma moção onde se propõe que “não se adie mais nenhuma vez a tomada de decisão sobre a localização e tipologia para o novo hospital do Oeste”. Os deputados torrienses esperam que a decisão “respeite os consensos havidos nos diferentes órgãos da Comunidade Intermunicipal do Oeste, ao longo de todo […]

A Assembleia Municipal de Torres Vedras aprovou uma moção onde se propõe que “não se adie mais nenhuma vez a tomada de decisão sobre a localização e tipologia para o novo hospital do Oeste”.

Os deputados torrienses esperam que a decisão “respeite os consensos havidos nos diferentes órgãos da Comunidade Intermunicipal do Oeste, ao longo de todo o processo realizado para se sustentar o local e tipologia de construção do novo hospital”.

Defendem que a localização “seja, obrigatoriamente e geograficamente, central na região, para que os tempos de acesso pelas populações que serve sejam os mais equitativos possíveis, como é proposto no estudo que foi realizado por uma entidade mais que credível e acima de qualquer suspeita”.

Na moção consta que se “lamenta, profundamente, um adiamento publicitado pelo presidente da Câmara das Caldas da Rainha por um mês, da tomada de decisão do senhor Ministro da Saúde, que publicamente assumiu a data de 31 de março, sobre a localização e tipologia para o novo hospital”.

“É deveras ingrato e revoltante, por já ser incompreensível para todos os torrienses, estarmos mais uma vez à espera de uma decisão, quando o Oeste há muito que necessita de um hospital de “fim de linha”, equiparado e integrado na rede hospitalar circundante: Loures, Leiria e Santarém”, manifestam o deputados, que consideram que “agora já só devíamos estar focados e a lutar pelos investimentos necessários nos hospitais que compõem o atual Centro Hospitalar do Oeste, para que juntos com o novo hospital se transformem numa rede de cuidados de saúde hospitalares de ‘última geração’”.

Apontam que “é a construção desta rede de cuidados de saúde hospitalares, em interação com outros serviços de saúde, que promove e salvaguarda a saúde dos oestinos e não unidades hospitalares de base concelhia ou sub-regionais, que naturalmente não se justificam, nem poderão possuir todas as valências de um hospital de ‘fim de linha’.

“Temos de manifestar o nosso mais expressivo repúdio pela incoerência politica manifestada neste final de processo – já de si tão longo, penoso e sofrido para as gentes do Oeste -, que os atuais responsáveis políticos das Camaras de Óbidos e das Caldas da Rainha estão a demonstrar. E estão a fazê-lo com base em pressupostos demagógicos, irreais e de grande falta de respeito pelas “terras e gentes” dos outros concelhos do Oeste”, sublinham os deputados, que afirmar esperar que “os comportamentos dos atuais representantes políticos das Caldas da Rainha e de Óbidos não tragam ainda maiores custos a todo este processo”.

“Não reclamamos, quando até, muito mais do que todos, o podíamos fazer, que o novo hospital aqui fosse construído. Nunca serão os torrienses a prejudicar os oestinos, pois sabemos que se hoje o concelho é, incomparavelmente, o maior e mais importante espaço demográfico, económico, educativo e cultural da região, também muito se deve ao nosso Oeste”, declaram os deputados de Torres Vedras.

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