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Escola de Hotelaria e Turismo do Oeste representada em intercâmbio com Goa

Doze alunos e três formadores das escolas do Turismo de Portugal participaram durante um mês num intercâmbio com Goa, no âmbito do protocolo com um instituto de formação na Índia (Salgaocar Institut of International Hospitality Education).

Doze alunos e três formadores das escolas do Turismo de Portugal participaram durante um mês num intercâmbio com Goa, no âmbito do protocolo com um instituto de formação na Índia (Salgaocar Institut of International Hospitality Education).

Dessa comitiva fizeram parte um aluno, Rodrigo Vicente, e um professor, Luís Tarenta, da Escola de Hotelaria e Turismo do Oeste (EHTO).

Durante o intercâmbio houve formação, visitas de estudo a diversos locais de produção alimentar, visitas culturais e passeios pelos sítios mais emblemáticos de Goa.

Este foi o quarto ano em que o intercâmbio se realizou. “São sempre experiências muito ricas do ponto de vista técnico, pedagógico e cultural”, salientou Daniel Pinto, diretor da EHTO. O instituto indiano é uma escola privada, financiada pelo grupo Marriott.

Segundo Daniel Pinto, apesar de ser uma realidade muito complexa e com grandes desigualdades sociais, em relação à escola onde teve lugar o encontro o nível de formação “é de topo”.

Em maio virá para Portugal uma comitiva da Índia e o diretor da escola pretende recebê-la nas Caldas da Rainha.

O chef Luís Tarenta participou durante quinze dias nesse intercâmbio e ficou muito impressionado com o que viu. “Nós, europeus, temos tendência a pensar que estamos mais evoluídos do que estes países, mas a Índia está ao mesmo nível do que nós em relação às estruturas e conhecimento dos formadores”, referiu.

Entre as visitas que realizaram, o destaque vai para a exploração de caju, que abastece uma destilaria de feni, a aguardente produzida em Goa. “É feito com o fruto do caju e não com o amendoim que nós consumimos em Portugal”, explicou o professor.

Ao nível dos utensílios utilizados há muitas diferenças e Luís Tarenta quer tentar implementar a sua utilização também na escola do Oeste. Aliás, é sua intenção aproveitar ao máximo tudo o que aprendeu para agora transmitir esse conhecimento aos seus alunos.

Também impressionantes foram as visitas aos mercados locais, com uma variedade enorme de produtos, mas onde a falta de higiene era marcante. “É algo muito estranho para nós, mas faz parte daquela cultura”, afirmou o chef.

Para Rodrigo Vicente tratou-se de uma experiência, principalmente pela possibilidade de conhecer uma cultura e gastronomia tão diferentes. Ao nível da formação, destacou as aulas dedicadas à cozinha indiana (da confeção do arroz à ‘street food’).

“Na Índia usam muito o óleo, a gordura e uma variedade enorme de especiarias”, contou o aluno. Outra particularidade é a forma como desenvolvem uma cozinha muito sustentável, uma vez que “aproveitam tudo ao pormenor e não há desperdícios”.

Dos pratos que aprendeu, destaca a bebinca, o doce mais tradicional da Índia.

Na última semana, o grupo confecionou e preparou um buffet com algumas das iguarias tradicionais portuguesas, com destaque para o cabrito no forno com batatinhas e o arroz de marisco.

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