Município das Caldas quer visibilidade na vigília “Vozes pelo Hospital”

O Município das Caldas da Rainha agendou para dia 1 de abril uma vigília junto ao Hospital Termal “em defesa da relocalização do Hospital das Caldas num terreno entre Óbidos e Caldas na zona da antiga Matel”. A iniciativa, intitulada “Vozes pelo Hospital”, terá início às 16h00, com grupos a partir de vários pontos da cidade a rumarem até ao Largo do Hospital Termal, onde haverá ao longo da tarde uma jornada cultural com intervenções políticas e do público.

O Município das Caldas da Rainha agendou para dia 1 de abril uma vigília junto ao Hospital Termal “em defesa da relocalização do Hospital das Caldas num terreno entre Óbidos e Caldas na zona da antiga Matel”. A iniciativa, intitulada “Vozes pelo Hospital”, terá início às 16h00, com grupos a partir de vários pontos da cidade a rumarem até ao Largo do Hospital Termal, onde haverá ao longo da tarde uma jornada cultural com intervenções políticas e do público.

Foi numa conferência de imprensa que decorreu no dia 23 de março, no edifício dos Paços do Concelho, que o presidente da autarquia lançou o evento “Vozes no Hospital – Em defesa da saúde no Oeste”, iniciativa de mobilização cívica que Vitor Marques espera ser “muito participada e com visibilidade”. Visa “envolver os cidadãos do concelho”, bem como os de outros municípios, que “sentem esta causa como transversal e que também consideram que o hospital deve ser nas Caldas da Rainha”.

“A vigília é mais uma ação, de forma pacífica e ordeira, para provar aos decisores políticos que estamos unidos na defesa da saúde do Oeste e mostrar que há um conjunto de indicadores e critérios legítimos que têm que ser ponderados na decisão da localização do novo hospital do Oeste”, manifestou.

O autarca apontou que Rio Maior, Óbidos e também Benedita entendem que o novo hospital deve ser nas Caldas para que possam ter uma melhor resposta. “Não aceitamos que isto seja uma decisão política, mas que seja uma escolha bem tomada e assertiva porque é uma infraestrutura de muita responsabilidade”, salientou. Vitor Marques acredita que “a escolha certa é na área de confluência dos concelhos das Caldas e Óbidos”.  

Como o JORNAL DAS CALDAS já anunciou na última edição, o presidente da câmara disse que enviou no passado dia 21 ao ministério da Saúde o parecer técnico-científico e entregou-o pessoalmente, em conjunto com o presidente do município de Óbidos, a Ana Jorge, que coordena o grupo de trabalho criado pelo Governo para decidir a localização e perfil do novo Hospital do Oeste.

O presidente da Câmara disse que falaram sobre várias questões, vincando que é um processo que Ana Jorge conhece “sendo médica e ter exercido o cargo de ministra da Saúde”, pelo que “está dentro das nossas preocupações e necessidades”. 

O autarca adiantou que Ana Jorge considera que “é urgente tomar-se uma decisão e avançar-se com o equipamento porque as estruturas estão esgotadas e que além da localização estão também determinar qual a tipologia do novo hospital, que será da dimensão do hospital de Leiria”.

Revelou ainda que a coordenadora do grupo de trabalho admitiu que não fez sentido Alenquer ter feito parte do estudo encomendado pela Comunidade Intermunicipal do Oeste e que anunciou que brevemente entregará o seu parecer ao ministro da Saúde. 

A Câmara das Caldas da Rainha promoverá ainda, na próxima semana, em data a anunciar, uma apresentação pública do parecer técnico com os investigadores que realizaram o documento, do Centro de Estudos e Desenvolvimento Regional e Urbano (CEDRU), em colaboração com outras entidades e universidades.

Segundo o autarca pediram ainda uma audiência com o Primeiro-Ministro, que declinou para o ministro da Saúde, bem como ao Presidente da República, que negou alegando que “não é da sua esfera”, o que “para nós é um pouco estranho com tanta competência que tem e esta da saúde não estar no seu âmbito, mas que respeitamos”, comentou Vitor Marques.

“Estamos a tomar esta posição mais irreverente porque não fomos ouvidos e sentimos que tínhamos que fazer outro caminho para que fossemos escutados”, justificou.

Questionado sobre a entrega de uma petição que tem como primeiro subscritor o antigo presidente da Câmara de Torres Vedras, José Augusto Carvalho, que tem cerca de 27 mil assinaturas a pedir que a localização do futuro hospital do Oeste seja decidida pelo Ministério da Saúde até ao final deste mês, o autarca caldense respondeu que entendem “não haver condições para decidir a localização do novo hospital do Oeste até ao final do mês”, considerando que a decisão “tem de ser bem sustentada em novos estudos técnicos com mais critérios”.

O autarca defende também ser “indispensável” que o Ministério da Coesão Territorial, o Ministério da Economia, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo e a autoridade de Gestão do Programa Regional do Centro 2021-2027 “participem no processo de tomada de decisão”.

Mobilização cívica em defesa da saúde no Oeste

A tarde de mobilização cívica iniciará a partir das 16h00 com animação de rua, partindo de diferentes locais da cidade em direção ao Largo do Hospital Termal, com os Bombos da Escola Técnica Empresarial do Oeste, Banda Comércio e Indústria e Gaiteiros da Fanadia. Pelas 16h30, no Largo do Hospital Termal, estas bandas continuarão a animar o público, também com a cantora Vanessa Alexandra.

Pelas 17h25 terá início o período de intervenção do público (intervenções mediante inscrição no local). Pelas 18h30 haverá a atuação musical de Joana Rodrigues e a seguir as intervenções políticas. A vigília está marcada para as 19h30 e às 19h45 atuará o Grupo Coral da Casa do Pessoal do Centro Hospitalar das Caldas da Rainha.

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