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João Almeida em 10º na Vuelta a cinco etapas do fim

Cumpridas 16 das 21 etapas da 78ª edição da Vuelta (Volta a Espanha), o caldense João Almeida (UAE Team Emirates) encontra-se na décima posição, a 8 minutos e 43 segundos do camisola amarela, o americano Sepp Kuss (Jumbo-Visma).

Cumpridas 16 das 21 etapas da 78ª edição da Vuelta (Volta a Espanha), o caldense João Almeida (UAE Team Emirates) encontra-se na décima posição, a 8 minutos e 43 segundos do camisola amarela, o americano Sepp Kuss (Jumbo-Visma).

À frente do ciclista de A-dos-Francos estão também o dinamarquês Vingegaard (Jumbo-Visma), o esloveno Primoz Roglic (Jumbo-Visma), os espanhóis Juan Ayuso (UAE Team Emirates), Enric Mas (Movistar Team), Marc Soler (UAE Team Emirates) e Mikel Landa (Bahrain-Victorious), o russo Vlasov Aleksandr (Bora – hansgrohe) e o belga Cian Uijtdebroeks (Bora – hansgrohe).

Na classificação da juventude (camisola branca), João Almeida, de 25 anos, é terceiro, atrás de Juan Ayuso, de 20 anos, e de Cian Uijtdebroeks, de 20 anos. O caldense está com 6 minutos e 10 segundos do detentor da camisola.

A melhor etapa para o caldense foi até agora a décima, o contrarrelógio em Valladolid, na distância de 25,8 quilómetros, onde ficou em quarto lugar, permitindo-lhe subir quatro posições na geral (na altura do décimo para sexto). Na oitava etapa ficou em sexto e na terceira etapa em nono, tendo sido estas três em que terminou no top 10.

A décima terceira etapa da Vuelta foi esmagadora e não correu da melhor forma para João Almeida, que ainda assim, em esforço, conseguiu manter-se no top 10 da classificação geral, descendo então da sexta para a décima posição.

Já se esperava que a ligação de Formigal ao Tourmalet, famosa subida em França, em 134,7 quilómetros com mais de quatro mil metros de desnível positivo acumulado, fosse diferenciadora, e o ciclista caldense desabafou no final, depois de ter perdido 6 minutos e 47 segundos para o vencedor, ficando no décimo quinto lugar: “Esperando dias melhores”.

O corredor de A-dos-Francos, que comentou ter sido “provavelmente, o pior dia na bicicleta” que já teve, apresentou gripe, dores de garganta e no estômago, e desconforto geral, e até fez teste à Covid-19, que resultou negativo. Mas os problemas de saúde prejudicaram a sua performance.

Noutra etapa já tinha apanhado um grande susto quando sofreu uma queda a cerca de 135 quilómetros da chegada.

A Jumbo-Visma está diabólica. Vencedora do Giro d’Italia através de Primoz Roglic e do Tour de France por Jonas Vingegaard, a equipa está prestes a fazer história ao poder subir ao lugar mais alto do pódio nas três grandes corridas da temporada. Na Vuelta lidera com 11 minutos e 14 segundos de vantagem sobre a segunda classificada, a UAE Team Emirates.

Faltam cinco etapas para o fim da Vuelta e na equipa de João Almeida o melhor é agora Juan Ayuso.

A prova arrancou a 26 de agosto e termina a 17 de setembro.