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Ministras da Defesa e da Ciência visitaram centro de desenvolvimento da Tekever

O centro de desenvolvimento da empresa de fabrico de drones Tekever, instalado na zona industrial das Caldas da Rainha, foi o local escolhido como exemplo de inovação e internacionalização, no âmbito das visitas realizadas pelos membros do governo durante a passada semana no distrito de Leiria.

O centro de desenvolvimento da empresa de fabrico de drones Tekever, instalado na zona industrial das Caldas da Rainha, foi o local escolhido como exemplo de inovação e internacionalização, no âmbito das visitas realizadas pelos membros do governo durante a passada semana no distrito de Leiria.

As ministras da Ciência, Tecnologia e Educação Superior, Elvira Fortunato, e da Defesa, Helena Carreiras, estiveram naquela empresa a 21 de setembro, para conhecer melhor o trabalho desenvolvido.

A Tekever tem vindo a marcar terreno no domínio da tecnologia, produtos e serviços nas áreas das tecnologias de informação e comunicação, aeronáutica, espaço, defesa e segurança.

Fundada em 2001, emprega atualmente 350 trabalhadores, entre Caldas da Rainha, Ponte de Sor, Lisboa, Porto e escritórios espalhados por vários países, na Europa, América do Norte e Ásia.

Ricardo Mendes, fundador e CEO da Tekever, fez uma apresentação do historial da empresa, dos vários modelos de drones que fabricam e da tecnologia que desenvolvem.

A produção acontece em Ponte de Sor, mas o trabalho final é feito nas Caldas da Rainha, de onde sai o produto para os clientes. A empresa tem atraído para as Caldas uma série de profissionais qualificados. A ministra da Ciência aproveitou esta questão para salientar a importância da ligação entre as empresas e as universidades.

Elvira Fortunato não conseguiu esconder a sua surpresa quando o CEO da Tekever comentou que naquela sala (discretamente no chão, protegida por uma caixa de vidro) estava aquele que seria o primeiro satélite português e que nunca chegou a ser lançado. A ministra lembrou que foram investidos 10 milhões de euros no desenvolvimento daquele projeto.

A Tekever liderou o consórcio de empresas e universidades responsável pelo desenvolvimento deste satélite que serviria para recolher dados marítimos e da superfície terrestre, mas nunca chegou a ser lançado no espaço. De acordo com Ricardo Mendes, todo o “know-how” produzido neste âmbito será utilizado noutro projeto espacial que estão a desenvolver.

Ambas as ministras fizeram muitas questões ao longo da visita e dos dois briefings realizados, um deles sem a presença dos jornalistas para ser apresentado o novo drone que está a ser desenvolvido, financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência. O AXR será um dos maiores aviões não tripulados do mundo.

A empresa começou a ser mais falada por ser a fabricante dos drones de vigilância marítima da Europa, entre outras utilizações dos seus produtos, mas mais recentemente foi notícia o envio das suas aeronaves não tripuladas para a guerra na Ucrânia. Mas a palavra “guerra” não se ouviu durante todo o tempo em que os jornalistas puderam acompanhar a visita.

De qualquer forma, Ricardo Mendes considera que a Tekever lidera o mercado mundial na vigilância por drone em grandes áreas. “A nossa base é o ‘software’ que produzimos”, explicou, indicando que é utilizada também a Inteligência Artificial (numa utilização mais específica do que aquela que se tornou recentemente mais conhecida).

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