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Temporal na região marcado por inundações e derrocada

O mau tempo nos dias 19 e 21 de outubro provocou inundações e alguns estragos na região, sendo um dos danos mais visíveis a derrocada de um muro de suporte de terras no início da Rua Dr. Vieira Pereira (variante das Caldas da Rainha, próximo da rotunda da estrada para o Casal Belver), no passado sábado, após uma precipitação intensa entre as 13h e as 14h que fez exceder a capacidade de escoamento das águas pluviais.

O mau tempo nos dias 19 e 21 de outubro provocou inundações e alguns estragos na região, sendo um dos danos mais visíveis a derrocada de um muro de suporte de terras no início da Rua Dr. Vieira Pereira (variante das Caldas da Rainha, próximo da rotunda da estrada para o Casal Belver), no passado sábado, após uma precipitação intensa entre as 13h e as 14h que fez exceder a capacidade de escoamento das águas pluviais.

Uma bombeira que passava no local apercebeu-se da situação e com a ajuda de outra pessoa sinalizou a queda dos blocos pesados para uma das vias da faixa de rodagem, retirando boa parte para o passeio até aparecerem máquinas que desobstruíram a estrada.

Podiam ter acontecido acidentes se a derrocada tivesse ocorrido minutos antes, uma vez que por ali passaram muitos carros com destino ao Largo da Feira Semanal, de onde partiram os autocarros para a marcha de protesto em Lisboa em reivindicação do futuro hospital.

Devido à forte chuvada, decorrente da depressão Bernard, a zona junto à entrada para o Hospital Termal ficou cheia de água, tendo sido necessário proceder ao escoamento.

A zona da Praça da Fruta e do Largo da Rainha voltaram a ser autênticos rios, tal como junto ao Sana Hotel e à Misericórdia. A circulação de viaturas teve de ser feita com especial cuidado. Os courts de ténis do Parque D. Carlos I também ficaram inundados.

Meios dos bombeiros e da PSP estiveram na rotunda ao pé do hipermercado Continente. A zona da Quinta da Cutileira é habitualmente prejudicada quando há muita chuva. A água ocupou o acesso ao bairro e também houve necessidade de intervir no final do viaduto, onde quem descia encontrava uma inundação. Uma árvore caiu junto à zona residencial em frente à Quinta da Cutileira.

De uma tampa de esgoto no meio do cruzamento da Rua Almirante Gago Coutinho e da Rua Dr. António Maldonado Freitas saltava água a potes, mas a situação acabou por normalizar.

Na quinta-feira choveu imenso na região, mas Caldas da Rainha até nem foi dos concelhos mais atingidos, apesar das cheias na Foz do Arelho, desde a escola básica até perto da entrada para o Inatel. Ali até o próprio presidente da junta andou com ferramentas na mão para desentupir sarjetas.

Na zona da Fonte Luminosa, o que alguém chamou de “mini-tornado” fez transportar uma mesa da esplanada de um café para o outro lado da estrada, partindo o vidro de uma loja de seguros.

Fora das Caldas, na sequência da depressão Aline houve inundações na vila do Bombarral, sobretudo na Rua Mouzinho Albuquerque e na Avenida Vasco Pereira da Conceição.

No Cadaval, a Proteção Civil chegou a emitir um comunicado à população transmitindo constrangimentos à circulação rodoviária na vila (Rua João Santa Bárbara cortada ao trânsito), na Sobrena (corte de trânsito junto à escola primária), na EN115, entre as localidades da Vermelha e Dagorda, com estrada inundada e cortada ao trânsito, e entre Alguber e Corujeira com trânsito condicionado.

No concelho de Óbidos, a Estrada da Arregaça, entre o Pinhal e o Sobral da Lagoa, esteve condicionada à circulação devido à forte precipitação. A EN114, entre Amoreira e Serra D’El Rei, esteve condicionada à circulação devido à escorrência de lamas e terras para a via. No interior do castelo, a água descia a grande velocidade pelas ruas.

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