O Centro Humanitário Litoral Oeste Norte (CHLON), que é a delegação das Caldas da Rainha da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP), realizou, a 19 de novembro, no Céu de Vidro, a cerimónia de juramento de compromisso de honra de sete novos membros associados ativos.
Deste grupo, seis vão fazer parte do quadro de ativos da Estrutura Operacional de Emergência da CVP nas Caldas da Rainha, composto exclusivamente por voluntários.
Na cerimónia foi destacado o papel da Cruz Vermelha em todo o mundo, mas também as missões que realizam nesta região. Carlos Cravide, diretor do CHLON, lembrou que a Cruz Vermelha tem também as suas equipas sociais, que dão apoio aos mais necessitados do concelho. Por outro lado, têm prestado serviço de apoio a vários eventos na cidade.
O responsável, que é também voluntário, aproveitou o seu discurso para pedir mais apoios das entidades públicas, nomeadamente da Câmara Municipal, para poderem prestar um serviço mais completo. “Obrigado à autarquia pelas ajudas que vai dando, mas espero que possa aumentar essa ajuda, para melhor podermos servir”, afirmou.
O presidente da Câmara, Vitor Marques, elogiou o papel que a delegação das Caldas da CVP tem tido no concelho e também a dedicação de Carlos Cravide, assim como de todos os voluntários que têm passado por aquela entidade.
O vice-presidente da CVP, major-general, Marco Serronha, recordou o papel que esta instituição teve durante a pandemia da Covid-19. Enquanto chefe do Estado-Maior do Comando Conjunto para as Operações Militares, cargo que ocupava anteriormente, pôde observar como foi importante o apoio que os voluntários da Cruz Vermelha deram, principalmente nos lares de idosos. “Estiveram sempre na linha da frente”, salientou.
No início da cerimónia foram homenageados os três fundadores da delegação caldense da CVP, criada em 2004: Fernando Fidalgo, João Machado e Manuel Filipe.