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PSD questiona demora na nomeação de administração da unidade de saúde

O PSD questionou o Governo sobre a demora na nomeação do conselho de administração da Unidade Local de Saúde do Oeste (ULSO), com sede nas Caldas da Rainha, alertando para o perigo de as populações servidas por esta unidade ficarem sem acesso aos médicos de família.

O PSD questionou o Governo sobre a demora na nomeação do conselho de administração da Unidade Local de Saúde do Oeste (ULSO), com sede nas Caldas da Rainha, alertando para o perigo de as populações servidas por esta unidade ficarem sem acesso aos médicos de família.

Numa pergunta dirigida ao ministro da Saúde, Manuel Pizarro, os deputados alertam para o que consideram ser “uma situação gravemente lesiva dos direitos das populações da região Oeste”, servidas pela ULSO, que “está ainda sem conselho de administração nomeado pela Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde”.

A ULSO, que agrega o Centro Hospitalar do Oeste (CHO) com os ACES Oeste Norte (Centros de Saúde do Bombarral, Caldas da Rainha, Óbidos e Peniche) e Oeste Sul (com exceção do Centro de Saúde de Mafra), está desde o dia 1 de janeiro a funcionar com uma direção interina a ser assegurada pela ainda presidente do conselho de administração do CHO, Elsa Baião.

Uma situação que, no entender dos social-democratas eleitos pelo circulo eleitoral de Leiria, afeta “particularmente os utentes do Serviço Nacional de Saúde (SNS), que estão em risco de deixar de ter acesso aos seus médicos de família, proporcionados por protocolos e contratos celebrados entre o CHO e diversas instituições particulares de solidariedade social (IPSS)”.

Segundo a agência Lusa, os deputados exemplificam com a Santa Casa da Misericórdia das Caldas da Rainha, com a qual foi contratada a resposta “aos constrangimentos causados pela falta de médico na freguesia de Santa Catarina”.

Ainda no concelho das Caldas da Rainha, a resposta aos utentes das freguesias de Alvorninha e Foz do Arelho é também assegurada através de contratos com IPSS’s.

“Tendo alguns desses contratos terminado no final do ano passado e sendo ao abrigo dos mesmos que utentes do SNS da região Oeste têm acesso a médico de família, a não renovação [dos contratos] acaba por levar a um aumento da falta de cobertura de cuidados primários”, vincam os deputados Hugo Oliveira, Paula Mota Pinto, Olga Silvestre e João Marques.