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Miguel Silvestre tem 46 anos e é diretor-executivo do Parque Tecnológico de Óbidos. Nas últimas eleições autárquicas foi candidato à Câmara Municipal de Alcobaça, o seu concelho de origem, pela IL. Defende uma melhor rede de transportes e um mercado de habitação mais competitivo. Pretende ainda a equiparação do Politécnico de Leiria como Universidade Técnica.

Miguel Silvestre tem 46 anos e é diretor-executivo do Parque Tecnológico de Óbidos. Nas últimas eleições autárquicas foi candidato à Câmara Municipal de Alcobaça, o seu concelho de origem, pela IL.

Defende uma melhor rede de transportes e um mercado de habitação mais competitivo. Pretende ainda a equiparação do Politécnico de Leiria como Universidade Técnica.

JORNAL DAS CALDAS – O que é mais prioritário para o distrito de Leiria?

Uma rede de transportes do século XXI que seja um fator de dinamização da economia e que responda às necessidades de transporte da população.

A segunda prioridade é um mercado de habitação competitivo e que nos coloque entre os melhores distritos do país para viver e trabalhar.

J.C. – Quais são os projetos para o distrito que vai defender na Assembleia da República?

O Hospital do Oeste em Caldas da Rainha. A criação do Museu Nacional da Floresta no Parque do Engenho da Marinha Grande. Um novo modelo de gestão para o Pinhal de Leiria. A retirada definitiva do trânsito de pesados junto ao Mosteiro da Batalha. A criação de um programa para a cultura na região que facilite a relação entre entidades que deveriam ser parceiras e qualificar a oferta cultural da região. Criação de uma zona económica exclusiva no Pinhal interior, uma medida que IL propõe para o interior, e que potenciará o desenvolvimento da região com possibilidade de reduções fiscais e outros incentivos. Outra medida é a equiparação do Politécnico de Leiria como Universidade Técnica e em pé de igualdade com qualquer outra universidade nacional.

J.C. – O ministro da Saúde anunciou a construção do novo hospital em Bombarral. Caldas luta para que unidade fique no território caldense e até em conjunto com Óbidos propuseram um terreno. O que defende?

Defendo um hospital em Caldas da Rainha. Defendo que o acesso à saúde não deve girar em torno de um debate de localizações. Não há nenhuma garantia que ter um hospital novo, ainda que maior, no Bombarral, seja garantia de termos mais profissionais de saúde. Não acredito também que Torres Vedras vá permitir que isso aconteça. Defendo que equipamentos desta natureza devem estar junto de centros urbanos. A solução proposta por Óbidos e Caldas da Rainha parece-me adequada.

J.C. – Porque é que o eleitor deve votar na sua lista e não em outra concorrente?

Porque a eleição de um primeiro deputado liberal pelo distrito fará certamente a diferença face à escolha de um quarto ou quinto deputado do PS ou PSD. Já para não falar da possibilidade do Chega colocar dois deputados, quando na verdade, a eleição de um deputado há dois anos foi um voto inútil. Não se conhece ao deputado do Chega uma defesa séria e eficiente de qualquer tema da região. Tenho um conhecimento do distrito muito diferente da grande maioria dos candidatos. Cresci em Alcobaça, nasci na Nazaré, onde aliás também comecei a trabalhar, vivo nas Caldas da Rainha e trabalho em Óbidos e tenho relação profissional com entidades e empresas desde Peniche a Leiria, por exemplo.

J.C.- Qual é a pergunta que nunca lhe fazem e gostava que lhe fizessem? E como responderia?

Se acho que os políticos são todos iguais.

E a minha resposta seria que são as pessoas que afirmam isso que são, de facto, todas iguais. A minha forma de estar na vida e na política é a mesma. Acredito em processos de decisão partilhada, no contributo da sociedade e do indivíduo em encontrar as soluções necessárias e que os partidos e a política estão afastados dos cidadãos. Esse será o meu trabalho e o meu desafio, libertar o que melhor o nosso distrito tem e que é representado pelas pessoas. Irei desafiar os outros eleitos a criar sessões de partilha com os eleitores sobre a atividade parlamentar relativa ao distrito, uma plataforma digital de participação cívica, eventos temáticos que vão desde os novos clusters que a região necessita, como a cultura e turismo, capital natural e outros que sejam apresentados pelos atores locais.

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