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Carro de homem desaparecido localizado na Praia da Gralha motivou buscas

Foram desenvolvidas buscas na Praia da Gralha, em São Martinho do Porto, para localizar um homem de 59 anos que não era visto há uma semana. As buscas foram entretanto canceladas mas a GNR continua a realizar diligências no sentido de esclarecer o caso.

Foram desenvolvidas buscas na Praia da Gralha, em São Martinho do Porto, para localizar um homem de 59 anos que não era visto há uma semana. As buscas foram entretanto canceladas mas a GNR continua a realizar diligências no sentido de esclarecer o caso.

Ao final da tarde de quarta-feira e ao princípio da manhã de quinta-feira foram realizadas buscas na zona da Praia da Gralha na tentativa de localizar o homem, de nacionalidade chinesa, que se constatou já não era visto há uma semana.

Só quando amigos descobriram o carro do desaparecido na Praia da Gralha, na quarta-feira, é que comunicaram às autoridades, o que fez mobilizar buscas da Polícia Marítima, Bombeiros e GNR em terra, no mar e também com um drone, cerca das 18h30 desse dia, com oito operacionais e cinco veículos.

A zona é propícia à prática de parapente e asa delta, e foi admitida a hipótese do desaparecido ser um praticante e ter tido um acidente, mas nada confirmou essa ideia.

José António, morador no topo da falésia da Praia da Gralha, que acompanhou as buscas, relatou que “a GNR comunicou que o carro do desaparecido já se encontraria há muitos dias estacionado no local”. “Se ele fosse praticante de parapente ou asa delta não ir deixar carro na praia mas sim no sítio onde arrancava, no topo da falésia”, manifestou.

As autoridades acabaram por encontrar na praia roupa e chaves pertencentes ao desaparecido, que não foi localizado.

As buscas com a Polícia Marítima e os Bombeiros foram canceladas, tendo em conta que se considerou terem sido feitas as pesquisas necessárias e que se tinha esgotado o tempo útil para alguma ação com sucesso, uma vez que o desaparecimento teria ocorrido há uma semana.

Se foi arrastado pelas correntes marítimas, há  que esperar pela eventualidade do corpo ser devolvido pelo mar.

Contudo, a GNR prossegue as diligências e não descarta outros possíveis cenários.

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