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Obras nos Pavilhões do Parque depois de incêndio

Ao contrário do que estava previsto, a Visabeira ainda não iniciou as obras de recuperação do telhado que foi destruído durante o incêndio de setembro do ano passado, mas isso vai acontecer nos próximos dias.

Ao contrário do que estava previsto, a Visabeira ainda não iniciou as obras de recuperação do telhado que foi destruído durante o incêndio de setembro do ano passado, mas isso vai acontecer nos próximos dias.

Segundo o presidente da Câmara, Vitor Marques, estava previsto que o estaleiro de obras para esta intervenção começasse a ser instalado a 8 de abril, um dia antes de ter deflagrado um outro incêndio.

Desta vez o fogo não teve consequências graves e não seria impeditivo de que as obras se iniciassem, mas só no final da semana passada o estaleiro foi instalado junto ao primeiro edifício.

Desde setembro, após o incêndio maior, foi colocada pela autarquia uma vedação em volta aos Pavilhões do Parque, mas continua a ser com facilidade que se acede a estes edifícios. Durante todo o inverno o edifício esteve também sem proteção das intempéries.

Entretanto, a vegetação encostada aos vários edifícios cresceu bastante, o que poderá ser mais um motivo de preocupação, agora que as temperaturas subiram.

Em setembro, o presidente da Câmara tinha revelado que o grupo Visabeira, que detém a concessão dos Pavilhões do Parque, “desencadeou a intervenção da companhia seguradora contratada para proteção daquele património histórico, cuja cobertura de danos comporta o tipo de ocorrência registada”. Facto que foi que nos foi confirmado na altura pelo Departamento de Relações Públicas e Comunicação Institucional do grupo.

No âmbito da concessão, a Visabeira “assumiu um conjunto de compromissos e responsabilidades”, destacou o edil caldense, nomeadamente ao nível da segurança do espaço. Mesmo assim, a autarquia tem feito algumas intervenções no sentido de fechar todos os acessos possíveis aos Pavilhões do Parque.

Recorde-se que já tinha havido outro incêndio nos Pavilhões, para além de haver muitos relatos de pessoas que entravam facilmente nos mesmos e causavam vários estragos. “Todos esses atos de vandalismo foram sendo partilhados com a Visabeira, que tinha conhecimento do que se passava”, referiu o presidente da Câmara.

Logo a seguir ao incêndio de 7 de abril o JORNAL DAS CALDAS questionou a Visabeira sobre esta situação e também sobre que medidas de segurança tinham sido tomadas desde setembro, mas desta vez o gabinete de comunicação não respondeu.

Os Pavilhões do Parque D. Carlos I são propriedade do Estado Central, mas foram concessionados à autarquia por 50 anos. Em 2017 a autarquia concessionou-os à empresa Empreendimentos Turísticos Montebelo – Sociedade de Turismo e Recreio, SA (do grupo Visabeira).

A concessão à Visabeira visa a reabilitação do edificado e a sua adequação a uma unidade hoteleira de cinco estrelas, num investimento estimado em cerca de 15 milhões de euros, já candidatado ao programa Revive/Turismo.

Anunciado com pompa e circunstância, o contrato de concessão foi assinado a 8 de setembro de 2017 e previa-se o início de exploração para o final do primeiro trimestre de 2021. No entanto, nem sequer as obras tiveram início.

Ciclicamente têm aparecido notícias em jornais nacionais de que as obras são para avançar, mas a realidade tem desmentido todos esses títulos, que geram sempre expetativa entre os caldenses.

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