Trata-se de uma iniciativa importante para preparar próximo ano rotário. Presente esteve o Governador do Distrito 1960, David Valente, que fez a sessão de abertura. “Estamos num momento alto do ano rotário e a principal razão das assembleias é motivar os clubes, nomeadamente para o trabalho que é preciso continuar a fazer em prol da comunidade”, referiu.
Também o futuro Governador do Distrito 1960, Paulo Taveira de Sousa, que inicia funções a 1 de julho de 2024, participou na iniciativa, que da parte da tarde contou com workshops práticos a nível das comissões.
Em declarações à imprensa, o futuro Governador disse que o evento pretende “dar a conhecer os objetivos e o plano de trabalho da próxima equipa distrital, bem como, as linhas estratégicas da próxima presidente do Rotary International, Stephanie A. Urchick (2024-25) que é natural dos EUA”.
De acordo com Paulo Taveira de Sousa, é o segundo evento “mais importante e faz-se antes do ano começar”. “É uma sessão de formação dirigida a todos os companheiros que integram os 71 clubes que fazem parte do nosso distrito para perceberem ao nível das diferentes comissões em que o distrito se organiza, que perspetivas de trabalho é que existem e como podem ser alargadas”, explicou.
A ADF procura reunir os “companheiros e transmitir as mensagens que são adequadas e que estão em conexão com o Rotary a nível mundial, mas também ajustadas à situação do distrito em cada momento”, relatou, acrescentando que é sobretudo um método de reflexão em que as pessoas ouvem, mas também participam para que o ano seja o mais produtivo possível.
O distrito 1960 inicia na linha de “Fátima e Castelo Branco, e vai até ao Algarve abrangendo ainda as ilhas dos Açores e Madeira”.
Paulo Taveira de Sousa disse que a mensagem que os rotários devem transmitir às suas comunidades é de paz e bem-estar mental, neste tempo em que há tantos conflitos e guerras.
“A nossa paz não é apenas a ausência de conflitos. Aquilo que o Rotary pode oferecer à comunidade é justamente a oportunidade de com ela construir uma sociedade mais pacífica e mais inclusiva”, salientou o futuro Governador do Distrito 1960.
Para este responsável, cada clube tem que “manter a sua autonomia e a sua própria saúde interna e tem que refletir sobre a experiência que pode proporcionar aos seus companheiros e a todos aqueles que com eles se envolvem”.
Apesar da importância de cada clube manter a sua autonomia, Paulo Taveira de Sousa afirmou que cada um tem que “ser fiel às suas próprias caraterísticas e também na comunidade em que está inserido”. “Há coisas que fazem sentido nas Caldas da Rainha e que não fazem sentido em Ponta Delgada e vice-versa”, relatou, adiantando que os rotários têm que “perceber em cada comunidade o que é importante e o que justifica fazer”.
O futuro Governador referiu que atuam em “todas as áreas que têm a ver com o desenvolvimento humano, desde o meio ambiente à educação, saúde e ao desenvolvimento económico e comunitário”. “São áreas em que os rotários devem desafiar a comunidade a desenvolver-se, mesmo quando esses estímulos possam não existir, nós temos a obrigação de provocar a comunidade, para que ela avance connosco”, esclareceu.
Presente na sessão de abertura esteve a vereadora da Câmara das Caldas, Conceição Henriques.