Na madrugada do passado domingo a Divisão Policial de Caldas da Rainha desenvolveu uma operação com vista à deteção de grupos de risco que habitualmente frequentam artérias e estabelecimentos de diversão noturna no centro da cidade de Caldas da Rainha, nomeadamente na Praça 5 de Outubro e imediações.
Foram fiscalizados quatro estabelecimentos de restauração e bebidas e controladas dezenas de pessoas, quer portugueses quer estrangeiros, tendo sido detetadas diversas infrações.
Segundo o Comando Distrital de Leiria da PSP, esta operação teve, essencialmente, um duplo objetivo: “Prevenir a criminalidade e aumentar o sentimento de segurança, assim como responder com firmeza a um conjunto de episódios de violência associados ao contexto da noite, que pontualmente, mas ao longo dos últimos meses, foram sendo registados”.
Esta operação especial de prevenção criminal, com enquadramento legal no regime jurídico das armas e munições, contou com o empenho de várias valências policiais, nomeadamente de trânsito, patrulha, intervenção rápida, investigação criminal, estrangeiros e controlo de fronteiras, segurança privada e fiscalização policial, assim como com a colaboração de uma equipa da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) e de uma equipa da Autoridade Tributária e Aduaneira.
Foram elaborados diversos autos de contraordenação por infrações rodoviárias, foi detido um homem estrangeiro por condução sem habilitação legal para o efeito, foi detetada uma infração no âmbito do regime jurídico de acesso e exercício de atividades de comércio, serviços e restauração, e foram registadas vinte e sete infrações relativas a irregularidades no âmbito dos requisitos, emissão e comunicação de faturas.
Com esta operação, o Comando Distrital de Leiria acredita ter “reforçado a tranquilidade pública”, aproveitando para apelar à população para a “necessidade de comunicação e participação às autoridades de quaisquer atitudes e comportamentos que considerem suspeitos, pois será um forte contributo para o combate ao crime de modo mais eficaz e, assim, incriminar os seus responsáveis”.