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Mulher usou martelo para provocar danos na casa e carro do namorado

Uma mulher de 34 anos foi detida pela GNR das Caldas da Rainha pela prática de um crime de violência doméstica agravado sobre o namorado, de 39 anos, com quem tinha um relacionamento de menos de três meses, ao longo dos quais foi autora de agressões verbais e físicas, e com a utilização de um martelo provocou danos na casa e carro dele, divulgou a Procuradoria da República da Comarca de Leiria.

De acordo com o Ministério Público, “no período compreendido entre os meses de setembro e novembro, a arguida e o ofendido mantiveram uma relação amorosa, sem coabitação”.

No decurso do relacionamento, “por diversas vezes, a arguida injuriou, ameaçou e agrediu fisicamente o seu namorado, designadamente, no interior da residência deste”.

“Fazendo uso de um martelo, desferiu vários golpes contra a porta principal da residência da vítima, partindo os respetivos vidros. E nesse contexto desferiu vários golpes contra os retrovisores do veículo propriedade do ofendido, partindo-os”, descreveu o Ministério Público, que apresentou a mulher no passado dia 25 a primeiro interrogatório judicial no Juízo de Instrução Criminal de Leiria, depois de na noite de 23 para 24 de novembro, momentos após a relação ter terminado, ela ter sido detida em flagrante nas Caldas da Rainha em mais um episódio de violência doméstica.

Para o Ministério Público, “ao atuar deste modo a arguida pretendia e conseguiu provocar sofrimento, humilhação e vergonha na vítima, atentando contra a sua dignidade, numa postura de prevalência e de dominação, provocando assim mal-estar psicológico na mesma”.

Verificando-se a “existência de perigo de continuação de atividade criminosa”, no âmbito do primeiro interrogatório judicial foi determinado que a mulher aguardasse os trâmites do processo sujeita às obrigações decorrentes do termo de identidade e residência (TIR), à proibição de contactar por qualquer meio com o ex-namorado, à proibição de permanecer em qualquer local em que o mesmo se encontre e à proibição de frequentar a residência dele, bem como o seu local de trabalho.

A investigação prossegue sob direção do Ministério Público do Departamento de Investigação e Ação Penal de Caldas da Rainha, com a coadjuvação da GNR.

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