Segundo a organização, “é uma forma de contribuir para o desenvolvimento educacional e pessoal das crianças e jovens que residem no nosso concelho”. O objetivo é “fortalecer os conteúdos aprendidos na escola, promover a aprendizagem num ambiente mais descontraído, intimista e atender às necessidades específicas de cada criança”.
Será dada prioridade a crianças e jovens que sejam oriundos de outros países e que necessitam de um apoio reforçado quer na língua portuguesa bem como das restantes disciplinas cuja dificuldade também advenha da barreira linguística.
“Tendo em conta a necessidade verificada nas escolas locais em dar resposta a tantos novos alunos e os estudantes estrangeiros que cada vez chegam em maior número ao nosso país, torna-se muito necessária uma ajuda diferenciada a estas crianças e jovens que não conseguem ter este acompanhamento por falta de meios das próprias escolas e muitas vezes também com baixos recursos financeiros para obterem ajuda por meios próprios”, justifica a Associação MVC.
Pretende-se “melhorar o desempenho escolar de crianças e jovens que não dominem o português de Portugal, proporcionar um ambiente seguro e propício para estudar e esclarecer dúvidas mais direcionadas e de forma personalizada, e dar a conhecer a cultura portuguesa, hábitos e tradições”.
O público-alvo são crianças e jovens oriundos de outros países que necessitem de reforço ou acompanhamento na aprendizagem.
Entre as atividades propostas estão sessões de leitura e escrita, apoio com trabalhos de casa, jogos educativos e projetos criativos, sendo a metodologia o estudo em grupo, estudo individualizado, dinamização de atividades diversas de cidadania e atividades lúdicas.
Vai envolver na sede da Associação MVC formadores e professores reformados voluntários, estabelecendo também parcerias com escolas, associações e organizações locais.
A ajuda de patrocinadores e donativos individuais e de empresas permitirão a sustentabilidade do projeto.