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2ª edição do Caldas Beer Fest com oferta diversificada de cerveja artesanal

A 2ª edição do Caldas Beer Fest, que decorreu entre os dias 14 e 16 de fevereiro, no Pavilhão da Expoeste, nas Caldas da Rainha, foi um sucesso de adesão e celebração da cultura cervejeira e gastronómica. Com cerca de 5.500 participantes, o evento consolidou-se como um dos maiores de cerveja artesanal da região, atraindo tanto aficionados da cerveja artesanal quanto curiosos em busca de novas experiências sensoriais.

A organização da AIRO – Associação Empresarial da Região Oeste quis proporcionar às pessoas “uma experiência inigualável para todos os amantes de cerveja artesanal, gastronomia e boa música”.

Nesta edição foi festejado o dia de São Valentim, com muita cerveja.

Luís Ferreira, diretor de eventos da AIRO, fez um balanço positivo do festival e destacou o crescimento em relação à primeira edição. “Tem sido um sucesso, uma adesão grande. As pessoas felizes porque conseguimos alargar o evento para três dias, o que deu mais oportunidade para virem provar estas iguarias e cervejas. De modo geral, estamos muito satisfeitos, especialmente com uma adesão muito maior do que no ano passado. No ano passado, tivemos cerca de 4 mil pessoas e este ano podemos afirmar que tivemos entre 5 mil e 6 mil pessoas”, revelou.

O evento contou com a presença de 12 entidades, sendo 11 delas produtoras de cerveja artesanal e uma dedicada à venda de sidra. A maioria dos expositores foi da região Oeste. Também participaram duas entidades de referência de Lisboa e ainda de Rio Maior.

Luís Ferreira mencionou que a inclusão dessas marcas nacionais teve um grande impacto na diversidade e na qualidade da oferta. “Este ano, decidimos expandir o espaço e incluir duas entidades nacionais de referência, o que fez todo o sentido, dado o crescimento e a evolução do mercado de cerveja artesanal em Portugal”, apontou.

Uma das grandes surpresas deste ano foi a entrada gratuita no evento, proporcionada pelo apoio da Câmara Municipal das Caldas da Rainha e da União de Freguesias Santo Onofre e Serra do Bouro. “Não consigo dar certeza absoluta, mas acredito que a entrada gratuita tenha sido um fator importante para atrair mais público, especialmente famílias. Quando há um evento gratuito, as pessoas sentem-se mais à vontade para vir, experimentar e criar uma experiência única. E, claro, existem os verdadeiros apreciadores da cerveja artesanal que vêm mesmo pagando entrada. Houve pessoas que procuraram não só a bebida, mas também a gastronomia e a música que fazem parte da festa,” afirmou o responsável.

Segundo Luís Ferreira, a cerveja artesanal está em “crescente popularidade em Portugal, com muitos visitantes locais e estrangeiros em busca de novas texturas, sabores e aromas”.

“A cerveja artesanal está a crescer muito no país e está a ser cada vez mais associada à identidade do país, da mesma forma que os vinhos são. As pessoas vêm à procura de diferentes castas e sabores e, aqui, têm a possibilidade de testar antes de comprar, o que faz toda a diferença”, salientou o diretor de eventos da AIRO.

O Caldas Beer Fest é o reflexo da paixão crescente dos portugueses pela cerveja artesanal, unindo a tradição com a inovação e criando uma experiência única para os visitantes. E para quem já está a pensar na próxima edição, Luís Ferreira revelou as datas do evento para 2026, que são no primeiro fim de semana de fevereiro, nos dias 6, 7 e 8, antes do carnaval.

O diretor de eventos da AIRO fez questão de sublinhar as várias novidades que tornaram esta edição ainda mais atrativa e acessível para um público mais amplo. “Temos também um espaço onde as pessoas podem, de certa maneira, cuidar de si, entre o barbeiro e o próprio tatuador. Sim, é ótimo, é muito chique”, comentou Luís Ferreira, referindo-se à oferta diversificada de serviços presentes no evento. Além disso, o festival contou com bebidas diferenciadas, como a poncha com a identidade da Madeira e uma seleção de gins, trazendo uma experiência além da cerveja artesanal.

A gastronomia foi outro ponto alto da edição deste ano, com uma oferta de sabores que foi além da cerveja. “Temos gastronomia da região da Madeira, como o bolo do caco com manteiga de alho. Também temos um espaço com sumos naturais, e uma oferta diversificada de pratos, desde comida asiática a fast food”, descreveu.

O evento contou com 11 entidades de gastronomia oferecendo uma grande variedade, desde os tradicionais chocos fritos até a comida mexicana e as bifanas e hambúrgueres. “O evento tem uma diversidade muito grande. Temos algo para todos, desde as opções mais tradicionais até as mais inovadoras, para garantir que todos possam desfrutar de uma refeição enquanto vivem a experiência do evento”, acrescentou Luís Ferreira.

O festival também foi um espaço para o artesanato e a arte ao vivo. Com 38 entidades dedicadas ao trabalho artesanal, o evento permitiu aos visitantes ver artesãos a trabalharem ao vivo e a partilharem o seu conhecimento. “Para nós, enquanto associação, é fundamental apoiar estes artesãos. Eles são verdadeiros artistas que transmitem as tradições e o conhecimento de geração em geração. É um espetáculo poder ver o trabalho deles ao vivo e apoiar estas pessoas que criam produtos exclusivos e de grande valor”, afirmou Luís Ferreira.

Além de apoiar os artesãos locais, o evento também contou com a participação de três entidades de cariz social: CRAPAA – Caldas Rainha Associação Protetora dos Animais Abandonados, Refood Caldas da Rainha e o Núcleo da Liga Portuguesa Contra o Cancro. “Quisemos apoiar estas causas e criar um ambiente onde, além de se divertir, as pessoas também pudessem contribuir para algo maior. As três entidades estavam presentes na entrada do evento, permitindo que os visitantes apoiassem as causas que consideramos muito importantes”, disse Luís Ferreira.

Quanto à animação musical houve onze concertos em três dias com projetos individuais e coletivos.

A 2ª edição do Caldas Beer Fest foi, “sem dúvida, um evento de sucesso, não só pela sua oferta diversificada de cerveja artesanal, mas também pela inclusão de experiências culturais e sociais, tornando-o acessível e atrativo para diferentes públicos”, concluiu Luís Ferreira.

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