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A Frutos é um importante veículo de “promoção dos produtos da região noutros mercados” 

Vítor Marques, presidente da Câmara das Caldas, em entrevista ao JORNAL DAS CALDAS tem grandes expetativas em relaçãoà Feira Nacional da Hortofruticultura – Frutos 2022. Diz que um evento desta natureza “potencia oportunidades de negócio, nomeadamente através da divulgação dos produtos da região noutros mercados”. Quanto a novos projetos, estão em fase de preparação de […]

Vítor Marques, presidente da Câmara das Caldas, em entrevista ao JORNAL DAS CALDAS tem grandes expetativas em relaçãoà Feira Nacional da Hortofruticultura – Frutos 2022. Diz que um evento desta natureza “potencia oportunidades de negócio, nomeadamente através da divulgação dos produtos da região noutros mercados”.

Quanto a novos projetos, estão em fase de preparação de um evento sobre as “artes do fogo, com participação de profissionais da área da cutelaria, da cerâmica e da gastronomia, que deverá ocorrer em novembro”.

JORNAL DAS CALDAS: É a primeira edição da Frutos com o novo executivo do Vamos Mudar. Quais as novidades em relação às outras edições?

Vítor Marques – As novidades mais significativas são a redução da duração do certame para 4 dias, a gratuitidade nas entradas, a disposição dos expositores que neste ano ocupará praticamente todo o espaço do Parque D. Carlos I.

Haverá também duas áreas distintas para a realização de espetáculos, uma das quais situada no antigo parque de bicicletas em zona que conterá também oferta de restauração e que será de acesso livre, e outra no parque das merendas e de acesso pago. O valor das entradas nos espetáculos será de 6 euros para cada um dos espetáculos e 20 euros para o passe de acesso aos quatro espetáculos. 

J.C.: Porque é que a Frutos 2022 decorreu em quatro dias menos do que as últimas edições?

V.M. – Atendendo a que agosto é um mês com muitos eventos de iniciativa municipal (Tasquinhas durante dez dias, feira do 15 de agosto durante 4 dias, diversos eventos no âmbito da animação de Verão Caldas Convida) a que acrescem os eventos de iniciativa das freguesias e associações, considerámos que seria ajustado proceder à redução do tempo da Frutos. Posteriormente, avaliaremos a adequação desta medida.

J.C.: Este evento vai voltar a ter a produção agro-alimentar, maquinaria, showcooking, artesanato e a presença de associações e institutos de promoção regional e nacional?

V.M. – Sim, bem como espaços infantis, sessões temáticas e animação itinerante. Para melhor informação, enviamos programa descriminado, bem como listagem de participantes por áreas

J.C.: A Feira dos Frutos é um importante veículo de promoção da hortofruticultura das Caldas da Rainha?

V.M. – Desde a sua origem, a Feira Nacional de Hortifruticultura das Caldas da Rainha tem como missão contribuir para a competitividade do setor agrícola, divulgar produtos hortofrutícolas nacionais e ser uma montra das tecnologias associadas ao sector, nomeadamente produtos, maquinaria, serviços e soluções técnicas.

J.C.:   De que forma este certame influencia os negócios dos produtores?

V.M. – Um evento desta natureza é sempre uma plataforma de encontro entre profissionais das diversas áreas, o que potencia oportunidades de negócio, nomeadamente através da divulgação dos produtos da região noutros mercados.

J.C.:Quais as expetativas desta edição?

V.M. – Esperamos que as alterações operadas na duração e na estruturação do programa, incluindo a existência de espetáculos livres e outros pagos, bem assim como o carácter gratuito do acesso à feira tornem o certame apelativo e colha o apreço do público.

J.C.: O cartaz de espetáculos tem sido uma atração fundamental?

V.M. – Como em todos os eventos, a animação é sempre uma parte importante, atraindo outros públicos para além dos que estão diretamente envolvidos no setor agrícola, o que dinamiza também a cidade.

Procurámos construir um programa, sobretudo ao nível dos espectáculos, que seja apelativo para públicos de diversas idades e gostos.

J.C.: É o objetivo do Município das Caldas continuar a realizar este evento no Parque D. Carlos I?

V.M. – Consideramos que a Frutos neste novo modelo se adequa ao espaço do Parque D. Carlos I. Não é um evento invasivo ou que ponha em causa a integridade da flora ali existente, pelo que, de momento não temos intenção de alterar o local da sua realização.

J.C.: Que outras feiras pretendem realizar para ajudar a economia local?

V.M. – Para já, estamos em fase de preparação de um evento sobre as artes do fogo, com participação de profissionais da área da cutelaria, da cerâmica e da gastronomia, que deverá ocorrer em novembro.

Outros eventos com vista à dinamização da economia local serão apresentados oportunamente.

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