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AD

Telmo Faria, antigo presidente da Câmara de Óbidos e empresário no ramo da hotelaria, é o candidato da Aliança Democrática (AD), coligação que junta PSD, CDS e PPM, pelo círculo eleitoral de Leiria. Regressa à política pelo impulso de se juntar a “esta grande vontade de devolver mais ambição e dar mais esperança aos portugueses”.

JORNAL DAS CALDAS – O que é mais prioritário para o distrito de Leiria?

As prioridades passam por construir respostas imediatas no plano de emergência para a saúde anunciado por Luís Montenegro e rever junto do novo Governo que esperamos que saiam destas eleições as medidas que necessitamos na área da mobilidade, desde a modernização da linha do Oeste às requalificações do IC2 e IC8.

J.C. – Quais são os projetos para o distrito que vai defender na Assembleia da República?

Respostas imediatas na saúde, modernização da linha do Oeste, entre outras questões importantes para o distrito, como por exemplo, a resolução da crise da habitação no distrito. É preciso monitorizar toda a resposta pública e privada no terreno. É fundamental traçar um plano de acelerador dos processos urbanísticos existentes e potenciais e criar incentivos fiscais ao arrendamento e IVA na construção de 23% para 6%, como consta no programa da AD.

Defendemos também para as empresas a diminuição fiscal sobre o IVA. O que se passa hoje com o PS é uma asfixia às empresas e aos trabalhadores. Sem dúvida que cobrando menos impostos o empregador pode pagar melhor salário sem aumentar o seu custo atual. Um exemplo de uma medida de incentivo é a possibilidade de atribuir até um premio que na prática é salário extra, um 15º mês, isento de impostos sobre o trabalho. Precisamos de aumentar o rendimento líquido dos trabalhadores para que as empresas fidelizem mais e aumentem a sua produtividade.

J.C. – O ministro da saúde anunciou a construção do novo hospital em Bombarral. Caldas luta para que unidade fique no território caldense e até em conjunto com Óbidos propuseram um terreno. O que defende?

O programa dos candidatos da AD de Leiria defende a construção de um novo hospital para o Oeste. Iremos certamente falar com Luís Montenegro e discutir a estratégia para a sua construção, dado que o atual Governo só fez o anúncio, mas não dotou financeiramente esse anúncio no orçamento para 2024, o que revela que a verdadeira intenção do PS não é dar prioridade a este investimento.

Não nos compete nesta campanha discutir ou definir localizações exatas. Há várias posições na região e isso só tem servido para dividir. O momento é criar um novo Governo para o país que traga uma nova resposta também na saúde com três perspetivas: anular a ausência no SNS de médico de família, estancar a quebra de serviços e retiradas de unidades de saúde, como o caso da neoplasia da mama das Caldas da Rainha.

O PS está a triturar a resposta da saúde no Oeste, com prejuízo para as populações, através de soluções traçadas a regra e esquadro.

É preciso ainda fazer introduzir o uso de novas tecnologias da saúde, visando sobretudo apoiar a população mais carenciada e debilitada, como os nossos idosos.

J.C. – Porque é que o eleitor deve votar na sua lista e não em outra concorrente?

A AD é a única que tem possibilidade de formar Governo, mas precisa de apoio das pessoas.

J.C. – Qual é a pergunta que nunca lhe fazem e gostava que lhe fizessem? E o que responderia?

O que pensa sobre a existência de um teto máximo nas pensões, num país que só discute as pensões mínimas? Nem a mim nem à esquerda. Simplesmente ninguém quer perguntar se queremos ou não limitar a um teto o valor máximo de uma pensão pública, como acontece em muitos países europeus. Acho estranho não haver este debate num país com tantas dificuldades.

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