Diogo da Costa Ferreira, natural do concelho de Mafra e com ateliê de trabalho no concelho do Cadaval, recebeu uma menção honrosa, no âmbito do Prémio Musa 2023, pela sua ópera-monodrama “Há que ser rio”.
O Prémio Musa foi criado para fomentar a excelência musical da composição contemporânea de tradição erudita ocidental e de, nesse contexto, promover a língua portuguesa como veículo expressivo através da premiação de obras inéditas.
A edição deste ano foi dedicada a Natália Correia. O evento, relacionado com o centenário do nascimento da célebre escritora, foi promovido pelo Movimento Patrimonial pela Música Portuguesa com apoio da Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Ponta Delgada.
O compositor Diogo da Costa Ferreira terá a sua obra gravada e distribuída em álbum digital.
Formado em Composição na Escola Superior de Música de Lisboa, frequentou o Mestrado em Estética e Estudos Artísticos e o Mestrado em Filosofia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova, assim como o Programa Avançado em Gestão do Património Cultural na Católica Business School.
As suas obras têm sido apresentadas nas mais importantes salas nacionais, como é o caso do Teatro Nacional de São Carlos, Teatro Municipal São Luiz, Teatro Thalia, entre outras.
O seu catálogo inclui música de câmara, música sinfónica, música coral e ópera, sendo as suas obras editadas pelo Centro de Investigação & Informação da Música Portuguesa.
Venceu o Prémio Internacional de Composição para os Seis Órgãos Históricos de Mafra 2021 e o Prémio Jovens Criadores 2021 (Música), atribuído pelo Centro Nacional de Cultura.