No seu discurso, a dirigente disse que a tomada de posse representa não só uma equipa renovada, mas também “a continuidade no compromisso com os valores que têm norteado o nosso clube ao longo das décadas”.
A dirigente destacou que o SCC “é muito mais do que um clube”, porque é também “uma casa de formação, uma escola de valores e um ponto de encontro entre gerações”. Promete trabalhar com transparência, dedicação e visão do futuro.
Os objetivos deste mandato passam por “continuar a crescer, modernização das infraestruturas, apoiar as modalidades e envolver, cada vez mais, a comunidade nas atividades do clube”.
O SCC passou por uma crise diretiva no início do ano, quando não houve nenhuma candidatura elegível apresentada na assembleia eleitoral do clube, a 17 de janeiro.
Por falta de apresentação de listas eleitorais em condições de elegibilidade, os sócios aprovaram nessa altura uma proposta para que a direção atual, presidida por Antónia Correia, prolongasse o seu mandato até ao limite de seis meses “sem prejuízo de se encontrar uma solução eleitoral antecipada com vista à marcação de nova Assembleia Eleitoral”.
A presidente garante que, na altura da assembleia eleitoral de 17 de janeiro, houve uma tentativa de conseguir ter uma lista única, envolvendo elementos da outra candidatura. “Queríamos fazer uma lista única mais forte e houve tentativas de o fazer até à véspera do ato eleitoral, mas a resposta foi sempre não”, disse.
A lista concorrente também não pôde ir a votos porque alguns dos seus elementos não eram sócios há mais de seis meses, como é exigido pelos estatutos.
Como, entretanto, Antónia Correia apresentou uma lista, foi marcada uma nova assembleia eleitoral para 31 de março, na qual foi eleita.
No entanto, a dirigente admite que, por várias razões, havia necessidade de revitalizar a lista anterior e, por isso, tinham de avançar com uma nova lista.
Pelo caminho ficou a outra lista, liderada por Clayton Diniz. Na sequência de uma entrevista ao JORNAL DAS CALDAS, onde fez muitas críticas à atual direção, Clayton Diniz acabou por ser afastado do cargo de treinador da equipa feminina de juvenis.
“Nós achámos que ele não estava a cumprir com os seus deveres de lealdade ao clube, mesmo sendo trabalhador independente. Ele denegriu a imagem da atual direção”, explicou Antónia Correia.
Em relação a algumas das críticas, nomeadamente ao nível da organização dos processos e entrega da documentação dos atletas, a presidente do clube entende que a responsabilidade não é apenas da direção, mas, em alguns casos, também dos encarregados de educação.
No entanto, anunciou que vão passar a ter novos procedimentos para evitar problemas nas inscrições dos atletas. Uma das novidades será a aquisição de um programa informático para a gestão de atletas e sócios.