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Audição de peticionários pela construção de um novo Hospital do Oeste nas Caldas e Óbidos

Decorreu no passado dia 27, na comissão de saúde da Assembleia da República, a audição de peticionários pela construção de um novo Hospital do Oeste nas Caldas da Rainha no âmbito da petição que reuniu 11.920 assinaturas.

Decorreu no passado dia 27, na comissão de saúde da Assembleia da República, a audição de peticionários pela construção de um novo Hospital do Oeste nas Caldas da Rainha no âmbito da petição que reuniu 11.920 assinaturas.

O caldense Hugo Oliveira esteve presente na qualidade de deputado relator e no fim falou em representação do PSD.

Paulo Espírito Santo (PSD), na qualidade de primeiro subscritor, disse que “no concerne aos cuidados de saúde e se retirarmos as três unidades do Centro Hospitalar do Oeste (CHO) do mapa, consegue-se perceber claramente que Caldas da Rainha e Óbidos são os territórios que mais longe ficam de qualquer unidade hospitalar e só por isso diria que a localização mais favorável seria entre estes dois concelhos”.

Salientou a importância da linha do Oeste e vincou que o novo hospital tem que atrair os profissionais de saúde, por isso, o território tem que ter oferta na educação, habitação, cultura e desporto. “Os maiores centros urbanos da região são Torres Vedras e Caldas da Rainha, os únicos que podem receber uma unidade hospitalar desta, e digo isto porque, os próprios documentos do plano regional de ordenamento dizem isso”, referiu.

O presidente da câmara de Óbidos, Filipe Daniel, começou por fazer referência ao terreno indicado para o novo hospital na confluência de Óbidos e Caldas da Rainha, com uma área total de 196 mil metros quadrados e uma área bruta de construção de 75 mil metros quadrados, que permitirá servir uma população de perto de 360 mil pessoas. “É um terreno plano com ligação à A8 e também ligação ao IP6 e à A15”, disse o autarca, revelando que “existe uma maturidade deste terreno revista em sede do PDM em Óbidos e Caldas da Rainha, com parte deste mesmo ser já propriedade do Estado, ligado ao ministério da Saúde, mas também ao ministério da defesa, e isso fará toda a diferença”, indicou.

“A localização apontada pelo estudo que foi encomendado pela OesteCIM à Universidade Nova de Lisboa prevê a distância e o tempo, mas não considera um conjunto de critérios como por exemplo a descarbonização e o fluxo turístico onde só no concelho de Óbidos, que é um dos de menor dimensão, tem cerca de três milhões de turistas por ano devido à nossa política de eventos”, adiantou. Destacou ainda a importância de ter um território que atraia os profissionais de saúde com cultura, educação e muito mais.

Sara Velez, do Grupo Parlamentar do PS, abordou as dificuldades que a região Oeste tem no acesso aos cuidados de saúde do Serviço Nacional de Saúde. “Ao nível dos cuidados primários temos uma carência absoluta nos médicos de saúde familiar, onde 1,2 milhões de pessoas que estão na zona de Lisboa e Vale do Tejo, Oeste incluído, não tem médico de família. Sara Velez revelou os deputados do PS e Livre aprovaram uma recomendação ao Governo que possa “melhorar os cuidados de saúde do Oeste e que identifique as áreas do ACES Oeste Norte e do ACES Oeste Sul como áreas de intervenção prioritárias devido a falta de médicos e que se aumente as USF Modelo B para atrair mais profissionais”, relatou.

Gabriel Mithá, deputado do Chega eleito pelo distrito de Leiria, disse que estudaram as opções que estão em cima da mesa e “temos uma posição clara que a localização mais justa e que defende a coesão territorial é o terreno entre Óbidos e Caldas”.

O presidente da câmara das Caldas, Vitor Marques, disse que culpar os autarcas do Oeste por não haver unanimidade na localização para o novo hospital está “errado” porque a decisão é do Governo. Defendeu, no entanto, que o assunto seja discutido pelos autarcas e populações. “Foi aberto em Caldas da Rainha um comando sub-regional da Proteção Civil e ninguém questionou os autarcas onde deveria ficar. Foi o local que o Governo entendeu que era o melhor”, sustentou.

Sara Oliveira, adjunta do presidente da câmara das Caldas, Vítor Dinis, presidente da Comissão de Utentes do CHO, João Lourenço, presidente da União de Freguesias de Tornada e Salir do Porto, Edmundo Carvalho (Chega), João Gonçalves (CDS) e Vânia Gonçalves (PS), também estiveram presentes e expuseram os seus argumentos de que a melhor localização para o futuro hospital do Oeste é entre Óbidos e Caldas.

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