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Bombeiros caldenses responderam a 112 ocorrências

A depressão Martinho causou danos significativos no concelho das Caldas da Rainha entre as nove horas da manhã de dia 19 e as oito da noite de dia 22, com os bombeiros a responderem a 112 ocorrências, que envolveram 455 operacionais e 130 veículos, ao longo de 113 horas de “muito trabalho em circunstâncias bem difíceis, para ajudar os caldenses e garantir a sua segurança”, transmitiu o comandante da corporação caldense, Nelson Cruz.

Manifestando “orgulho, agradecimento e reconhecimento a cada mulher e homem que veste a farda de bombeiro das Caldas da Rainha” pela “incansável atividade operacional”, o comandante deixou um agradecimento às Juntas de Freguesia e ao Município das Caldas da Rainha “muito especialmente aos seus colaboradores, que também muito trabalharam, e pela disponibilização de maquinaria”. Várias autarquias já transmitiram publicamente o agradecimento aos soldados da paz pela sua intervenção.

Nelson Cruz agradeceu igualmente aos bombeiros da Benedita, a quem solicitou a ajuda em duas ocorrências em Santa Catarina.

Não houve feridos nas ocorrências, sobretudo relacionadas com quedas de árvores e de cabos, e desabamentos de estruturas de edifícios e outras, mas também uma inundação e uma colisão rodoviária. Houve também uma queda de árvore em cima de um carro, na Rua Rodrigues Girão, na cidade, no dia 20 de março, às 02h30.

A operação que mobilizou mais elementos dos bombeiros – quinze – foi relacionada com a queda de uma árvore na Rua do Marco Branco, em Carril, Alvorninha, pelas 00h42 de dia 20. Os bombeiros permaneceram no local até às 06h15, com três veículos.

A que ocupou mais tempo foi também uma queda de árvore, na Rua Diário de Notícias, na cidade. Cinco bombeiros e uma viatura estiveram em atividade entre as 15h28 de dia 21 e as 03h50 de dia 22.

Nenhuma freguesia das Caldas da Rainha escapou às consequências do mau tempo.

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