Foi com um amigo para a água e perderam o contacto junto à praia da Consolação, em Peniche, o que motivou o alerta à autoridade marítima, pelas 14h55.
Foram de imediato iniciadas buscas no local, coordenadas pelo capitão do porto de Peniche, e envolvendo o semirrígido 44 da Estação Salva-Vidas de Peniche, a Polícia Marítima de Peniche e a Força Aérea Portuguesa, que enviou um helicóptero AW119 Koala, da Esquadra 552 – “Zangões”.
O helicóptero, com sede na Base Aérea N.º 11, em Beja, cumpre permanentemente um alerta de 24 horas na Base Aérea N.º 8, em Ovar, para as missões de busca e salvamento junto da costa ou em terra. Foi dali que descolou, pelas 16h00.
Foram os tripulantes da aeronave quem, após quinze minutos de buscas, localizaram o canoísta, de 59 anos, de nacionalidade polaca. Estava a cerca de 1,5 milhas náuticas (aproximadamente 2,78 quilómetros) a oeste da praia da Areia Branca, no concelho da Lourinhã, quando foi resgatado.
O recuperador-salvador desceu ao encontro da vítima e, com recurso ao guincho, recuperou-a para o interior do helicóptero, de forma a ser levada para o heliporto dos Bombeiros Voluntários da Lourinhã.
O homem encontrava-se estável e consciente, apresentando sinais de hipotermia, tendo sido assistido pelos bombeiros e posteriormente transportado para o hospital de Torres Vedras.
Enquanto isso o Gabinete de Psicologia da Polícia Marítima, que tinha sido ativado, prestava apoio aos familiares da vítima, cujo caiaque terá virado com a ondulação e feito o desportista perder a pagaia (o instrumento que serve de remo), levando a que ficasse à deriva, sendo encontrado a 3,7 quilómetros do local do desaparecimento
Os elementos da Estação Salva-vidas de Peniche acabaram por recolher o equipamento.
