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Casa das Conchas reabre com o dobro do espaço e mais de 12 mil exemplares

A Casa das Conchas reabriu ao público no passado dia 13, após obras de ampliação que permitiram a incorporação de uma nova sala, duplicando a área expositiva para 38 m².

Este espaço singular, situado na freguesia da Foz do Arelho, encerrou temporariamente para permitir os trabalhos de expansão. Com mais de 12.000 conchas em exposição, continua a afirmar-se como um ponto de interesse incontornável para quem visita a região.

A cerimónia de reabertura contou com a presença do vice-presidente Joaquim Beato e da vereadora Conceição Henriques, em representação da Câmara Municipal das Caldas da Rainha, num momento simbólico e marcante para toda a comunidade.

O executivo da Junta de Freguesia da Foz do Arelho, que desde o início “teve um papel determinante na valorização e concretização deste projeto, mantém o seu empenho no apoio e dinamização de espaços que contribuem para o enriquecimento do património local”.

A Casa das Conchas abriu portas pela primeira vez a 2 de julho de 2022, com cerca de 2.000 exemplares pertencentes a 800 espécies diferentes, numa área de apenas 18 m². Funcionava cinco dias por semana, exclusivamente durante a tarde, com quatro horas de visitação diárias. Encerrou no final da primeira quinzena de outubro desse ano, tendo recebido, em apenas três meses e meio, mais de 4.000 visitantes.

Em 2023, o espólio da Casa das Conchas foi enriquecido com várias doações, tanto de visitantes anónimos como da coleção pessoal de conchas e fósseis de José Filipe Moura Bragança. Recebeu ainda uma coleção de mais de 200 areias de praias portuguesas e estrangeiras. Foram também adquiridas novas conchas, bem como uma pequena coleção de caranguejos e ouriços-do-mar.

Segundo Ana Costa Leal, do Conselho da Cidade, com a crescente afluência de visitantes, cerca de 10.000 em apenas nove meses, “tornou-se evidente a necessidade de garantir a abertura do espaço ao longo de todo o ano”. Por esse motivo, foi “contratada uma pessoa para assegurar o funcionamento da Casa das Conchas, agora durante sete horas por dia (manhã e tarde), cinco dias por semana”.

Reaberta em abril de 2024, “registou até ao final do ano mais de 9.000 visitas, ultrapassando, em menos de dois anos, os 19.000 visitantes”.

“Em 2025, com a aquisição de mais exemplares de conchas, fósseis e minerais, tornou-se necessário expandir novamente o espaço. Atualmente, a Casa das Conchas dispõe de 38 m² de área expositiva, mais do dobro da área original, e acolhe mais de 12.000 exemplares provenientes de 35 países, pertencentes a 66 famílias e a mais de 1500 espécies diferentes”, explicou Ana Costa Leal.

Exibe ainda uma “coleção de fósseis portugueses e estrangeiros, pequenas mostras de caranguejos, ouriços e estrelas-do-mar, diversas curiosidades relacionadas com o mar, e uma impressionante coleção de mais de 400 areias de praia”.

A Casa das Conchas é, “atualmente, o espaço público com a maior mostra de conchas do país, tanto em número como em diversidade”, afirmou.

“Quando me perguntam o que é a Casa das Conchas, costumo responder que é um excelente exemplo de cooperação entre instituições, Câmara das Caldas, Junta de Freguesia da Foz do Arelho, associações e cidadãos, tanto locais como de outras regiões”, referiu ainda Ana Costa Leal. “Sozinhos, nenhum destes parceiros teria conseguido concretizar o projeto com a mesma eficiência e sem elevados custos, dado o número de horas de trabalho técnico e especializado prestado de forma voluntária”, salientou.

“O que nos uniu foi a facilidade de comunicação, um espírito de missão, de mudança e a vontade de concretizar. Esta colaboração é, acima de tudo, uma demonstração do que pode ser feito quando se trabalha em conjunto, com o objetivo de valorizar e dinamizar a vila da Foz do Arelho”, concluiu.

 

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