JORNAL DAS CALDAS – O que é mais prioritário para o distrito de Leiria?
No distrito, como no país, as questões prioritárias são o aumento de salários e pensões. Defendemos o salário mínimo nacional para 1000 euros no imediato, o aumento de 15%, com um mínimo de 150 euros, para todos os salários e a valorização de 7,5% de todas as reformas e pensões, com um aumento mínimo de 70 euros. Reforço do Serviço Nacional de Saúde, exclusividade de médicos, construção de novos hospitais, centros de saúde e mais investimento em meios complementares de diagnóstico.
J.C. – Quais são os projetos para o distrito que vai defender na Assembleia da República?
Os projetos prioritários para o distrito são aqueles que efetivamente visam melhorar a vida das pessoas que vivem do seu trabalho. Assim, importa defender a imediata construção do novo Hospital do Oeste. É preciso o reforço dos hospitais existentes, bem como a defesa dos cuidados de saúde primários dotados de meios humanos e materiais que respondam às necessidades.
É urgente o investimento em habitação pública tão necessária no distrito. A eletrificação integral da linha do Oeste e investimento público numa verdadeira rede de transportes públicos rodoviários para garantir o direito à mobilidade no distrito, com o devido melhoramento da rede viária.
Defendo ainda reforçar o investimento público nas nossas escolas, valorizando os seus profissionais. Exigimos que o Orçamento de Estado contemple 1% para a cultura, cujo reflexo também se sentirá no distrito. Queremos mais apoios reforçados às Médias e Pequenas Empresas que possam alavancar a produção nacional na pesca, agricultura e na indústria, tendo em conta o potencial e as caraterísticas do distrito.
Defendemos o nosso património natural e ambiental, tais como nos casos da Mata Nacional de Leiria, o Pinhal Interior Norte, a Lagoa de Óbidos, o Penedo Furado, a reserva da Berlenga, o promontório da Nazaré, a Serra de Sicó, as bacias hidrográficas do Lis e Alcoa ou o Parque Natural da Serra de Aire e Candeeiros, projetos que visem esbater as assimetrias entre o litoral e o interior do distrito.
J.C. – O Ministro da Saúde anunciou a construção do novo hospital em Bombarral. Caldas luta para que unidade fique no território caldense e até em conjunto com Óbidos propuseram um terreno. O que defende?
O que defendemos é que seja construído rapidamente e que as lutas pela sua localização não inviabilizem sua rápida construção.
J.C. – Porque é que o eleitor deve votar na sua lista e não em outra concorrente?
Para além de propostas justas, e se os eleitores exigem aos candidatos conhecimento da vida real, trabalho, palavra, dignidade e competência, é exatamente o que encontram na lista da CDU. Importa reforçar que na última legislatura, mesmo sem deputado eleito pelo distrito, os deputados eleitos da CDU apresentaram mais trabalho em defesa do distrito que todos os outros (PS, PSD e Chega) que os eleitores do distrito elegeram.
J.C. – Qual é a pergunta que nunca lhe fazem e gostava que lhe fizessem? E o que responderia?
Como seria um governo liderado pela CDU?
Pergunta à qual responderia da seguinte forma: Portugal seria um país muito mais promissor e soberano do que é atualmente. Onde os trabalhadores e as suas populações seriam muito mais valorizados e felizes do que aquilo que são. Um país com uma visão de cooperação com todos os povos e países do mundo, empenhado verdadeiramente em reconstruir a paz, tão necessária ao desenvolvimento humano.
