O livro intitula-se “Histórias e Memórias de Alfeizerão” e o autor, Augusto Manuel da Silva Lopes, é o benemérito a cuja doação e financiamento se deve a existência do espaço cultural Baú de Memórias.
Atualmente com 101 anos, e a viver como utente da Santa Casa da Misericórdia de Alfeizerão, toda a vida, literalmente, recolheu histórias e tradições contadas pelas pessoas da freguesia e anotou-as com dedicação nos seus cadernos e apontamentos manuscritos, ao mesmo tempo que guardou como depositário os escritos lavrados por outras pessoas da sua geração e que a ele os confiavam.
Embora nascido em Lisboa, vive em Alfeizerão desde a juventude e nesta vila se casou e construiu a sua vida.
Esta obra resulta de uma compilação e organização desses textos, elaborada pelo Baú de Memórias de Alfeizerão e publicado pela Junta de Freguesia de Alfeizerão, que além de levar ao conhecimento do público todas estas histórias e memórias preservadas e de realizar essa aspiração do autor, assinala também de forma clara o tributo e o reconhecimento daquilo que o Augusto Manuel da Silva Lopes fez pela terra, por parte do executivo da Junta de Freguesia e em representação da comunidade alfeizerense.
Francês expõe pintura e cerâmica
Em relação à exposição, trata-se de uma mostra de pintura e cerâmica Raku de Michel Finck, artista nascido em 1944 em Thann, França, e a residir em Alcobaça.
“Depois de uma duradoura e bem-sucedida trajetória no mundo da gastronomia – onde as minhas criações foram breves e passageiras – com 70 anos de idade transferi a minha criatividade para a pintura, cujos resultados perduram no tempo. Ao atingir os 79 anos e, impulsionado por uma grande vontade de criar, comecei a manusear, modelar e a moldar o barro”, conta o artista.