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Centro Cultural e de Congressos apresenta programação para 1º semestre de 2023

Mário Branquinho, diretor-geral e de programação do Centro Cultural e de Congressos das Caldas da Rainha (CCC), apresentou a programação para 1º semestre de 2023. “Abre portas a projetos de grandes dimensões e latitudes com foco nos agentes culturais locais, desafiando à participação e fruição, numa cidade de grande potencial criativo”, apontou o responsável, num […]

Mário Branquinho, diretor-geral e de programação do Centro Cultural e de Congressos das Caldas da Rainha (CCC), apresentou a programação para 1º semestre de 2023. “Abre portas a projetos de grandes dimensões e latitudes com foco nos agentes culturais locais, desafiando à participação e fruição, numa cidade de grande potencial criativo”, apontou o responsável, num comunicado enviado ao JORNAL DAS CALDAS.

Segundo o responsável, a programação do 1º semestre de 2023 do CCC apresenta-se como uma “viragem numa nova linha de rumo deste complexo que integra a Rede de Teatros e Cineteatros Portugueses (RTCP)”.

“Uma programação muito especial, que abre portas a projetos de grandes dimensões e latitudes, com foco nos agentes culturais locais, muitos de dimensão nacional, numa perspetiva mobilizadora e envolvente. Um incremento de parcerias com projetos diferenciadores, num território em efervescência criativa”, afirmou Mário Branquinho.

“A programação que abre as “portas de abril”, escancarando um espírito de democraticidade participativa, desafiante e descentralizadora, assim como no chamado “CCC fora de portas”, com propósitos de sair, a pouco-e-pouco, para lugares improváveis da cidade e do concelho, ao encontro dos públicos”, sublinhou.

Querendo contribuir para dotar a cidade das Caldas e o seu território de uma nova centralidade cultural no país, o CCC reforça, segundo Mário Branquinho, “o seu posicionamento através de uma programação diversificada e de qualidade, apostando em novos formatos, misturando linhas, conceitos e temas”. 

Assim se “abrem as portas a vários acolhimentos, espreitando apoios à criação artística e lançando sementes para o que virá, sustentados numa linha de mediação mobilizadora, para mexer com as pessoas”.

Numa cidade criativa classificada pela UNESCO, a equipa de programação liderada pelo novo diretor pretende “moldar novos desafios à participação e fruição, onde todos contam, no palco ou na plateia”.

Do panorama nacional, a agenda conta com Luísa Sobral, a 12 de fevereiro; Miguel Araújo – Casca de Noz, com duas sessões a 11 de março; The Gift – Coral, a 15 de abril; Orquestra Clássica Metropolitana, a 3 de março, além de dois concertos de solistas da Metropolitana a 23 de março e a 20 de abril.

Integrado no Season Impulso, destacam-se os concertos A Garota Não + Femme Falafel, a 17 de fevereiro; Marina Herlop, a 24 de março e Angelica Salvi e Surma, a 21 de abril, entre outros em meses seguintes a anunciar brevemente.

O Projeto Odisseia Nacional do Teatro Nacional D. Maria II também passará pelo CCC, a 26 de maio, com o espetáculo Casa Portuguesa, de Pedro Penim e a exposição Quem és Tu?, de 5 a 27 de maio.

Antes, a 24 e 25 de fevereiro, João Baião subirá ao palco do Grande Auditório, com os Monólogos da Vacina, em três sessões já esgotadas.

A 28 de abril, a CIM – Companhia de Dança apresenta O Aqui, um espetáculo cujo tema é o tempo, o tempo cronológico e o tempo interior, explorados através do cruzamento de linguagens e emoções.

Do chamado “Panorama território”, destacam-se os espetáculos do Teatro da Rainha, uma das companhias apoiadas pela Direção-Geral das Artes – Mandrágora, de 27 a 31 de janeiro, com cinco sessões, duas delas para as escolas – O Filho da Puta, a partir do texto de Alberto Pimenta, no Dia Mundial do Teatro, a 27 de março. Ao longo do semestre, o Teatro da Rainha, realizará várias sessões do chamado Diga 33, para dar destaque à poesia e outras conversas.

O Festival de Piano do Oeste está também em destaque na agenda, com dois concertos comentados, no chamado CCC Fora de Portas, um que já decorreu em janeiro no Museu José Malhoa e outros dois no Centro de Artes, um a 4 de fevereiro e outro a 18 de maio, Dia Internacional dos Museus. Brevemente serão anunciados os três grandes concertos deste festival a realizar em julho, em vários municípios desta região, numa lógica de rede.

No âmbito do programa “Portas de abril” está agendado para 16 de março, “Portas da Revolução”, com Nelson Rodrigues e convidados, um concerto comemorativo do primeiro movimento revolucionário saído de Caldas da Rainha a 16 de março de 1974, a porta de entrada para a revolução que viria a acontecer no dia 25 de abril do mesmo ano. A 24 de abril terá lugar também no Grande Auditório um concerto tributo às canções de abril com André Sarbib e Isabel Campelo. Em articulação com o Núcleo das Caldas da Associação José Afonso, a 5 de fevereiro decorrerá uma sessão de apresentação da serigrafia com imagem da Festa da Amizade, já que a 4 de fevereiro de 1983 aconteceu em Caldas da Rainha a chamada Festa da Amizade, organizada por um grande grupo de amigos que José Afonso aqui criou, numa das suas últimas presenças em palco. Para 27 de maio está prevista uma conversa com Rui Vieira Nery: a música de José Afonso no seu tempo e na atualidade.

A 29 de março Os Gardunhos apresentam em duas sessões, uma para escolas e outra para o público em geral, Portugal Medieval em Canções, espetáculo músico-literário, criado a partir do livro “Contos arrepiantes da História de Portugal – Idade Média Medonha”, de autoria de Rui Correia e António Nabais.

A 10 de junho o pianista Gerardo Rodrigues apresenta-se em concerto com “Estado de Alma”, uma composição que marca a sua viagem de autodescoberta em tempo de mudança e incerteza.

Ainda neste “Panorama Território” destacam-se vários grupos e formações locais, como as bandas filarmónicas, o Connect Fest e o teatro da ESAD – Escola Superior de Artes e Design, os espetáculos da Escola Vocacional de Dança e do Gecely Ballet, o concerto do Conservatório de Música, assim como alguns grupos emergentes locais e regionais como os Terylene, Tiago da Neta e Joana Rodrigues, Palmer’s e Trigloditas, que terão concertos pontuais no Café-Concerto.

Relativamente a exposições, para além da que está agendada no âmbito da Odisseia Nacional do Teatro Nacional D. Maria II e da que ainda decorre em janeiro “Partes de mim”, de Filipe Faleiro, destaca-se em fevereiro e março “100 anos Saramago”, do STAL, com curadoria de António Marques, entre outras exposições no Café-Concerto.

As sessões de cinema contam nestes primeiros meses com os seguintes filmes: dia 25 de janeiro, Irmão e irmã, de Arnaud Desplechin, com Melvil Poupaud e Marion Cotillard; dia 22 de fevereiro, Memórias de Paris, de Alice Winocour, com Benoît Magimel e Grégoire Colin, dia 8 de março, Cesária Évora, documentário de Ana Sofia Fonseca; dia 22 de março, Por detrás da moeda, de Luís Moya; dia 5 de abril, Com Amor e com Raiva, de Claire Denis, com Bulle Ogier e Issa Perica e dia 19 de abril, No Bears, de Jafar Panahi. Estas sessões contam com a parceria do Cineclube CR e da ESAD.CR.

Ainda relativamente à área do cinema, há uma informação que pode ser já adiantada e que tem a ver com o facto do CCC acolher de 24 a 27 de outubro a 16ª edição do Festival de Cinema Art & Tur e sessões mensais das quintas-feiras do Doc Lisboa. Outra informação relevante tem a ver com a candidatura aprovada no valor de 150 mil euros para instalação no CCC de equipamento de cinema digital em DCP (Digital Cinema Package), uma tecnologia de padronização dos formatos digitais para a distribuição e a exibição de filmes em todo o mundo.

A agenda do centro cultural faz ainda referência a iniciativas de mediação de públicos que irão decorrer, com destaque para as Oficinas Criativas CCC nas férias da Páscoa. Refere igualmente o Programa de Residências de Criação que procura contribuir para o desenvolvimento dos percursos dos criadores nacionais e internacionais, através de vários apoios e condições artísticas para a produção e difusão das artes performativas.

Estes são os principais destaques da programação do 1º semestre de 2023 do CCC, “ancorados numa nova linha de rumo do município, em diálogo com os públicos e agentes culturais da cidade, para que se dedique mais tempo à cultura”.

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