“O hidrodinamismo natural da Lagoa tem provocado sucessivos episódios de erosão que têm motivado intervenções de estabilização de emergência, recorrendo à mobilização e deposição de areias”, refere a página oficial da área de Ambiente do Município das Caldas da Rainha.
“Em janeiro deste ano ocorreu uma forte e súbita erosão na zona adjacente ao cais, expondo o emissário submarino da Foz do Arelho em cerca de 35 metros. Para resolver a ocorrência, a Águas do Tejo Atlântico procedeu a uma intervenção de reforço da estabilização do emissário, numa extensão de 200 metros, em articulação com a Câmara Municipal das Caldas da Rainha, a Agência Portuguesa do Ambiente e a Capitania do Porto de Peniche”, adianta.
O emissário da Foz do Arelho, atualmente sob gestão da Águas do Tejo Atlântico, foi projetado em 1997 pela Hidrotécnica Portuguesa para os Serviços Municipalizados de Águas e Saneamento das Caldas da Rainha, transportando água residual devidamente tratada e própria para descarga no meio hídrico.