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Conferência sobre os “negócios” do moleiro Francisco João Beato

Decorreu no passado dia 12, na Associação Desportiva e Recreativa do Reguengo da Parada, nas Caldas da Rainha, oFestival das Sopas, seguida da sessão “Construir as memórias e o património local: os “negócios” do moleiro Francisco JoãoBeato (1929-2016)”, terminando com a atuação do Rancho Folclórico e Etnográfico do Reguengo da Parada. Francisco João Beato nasceu […]

Decorreu no passado dia 12, na Associação Desportiva e Recreativa do Reguengo da Parada, nas Caldas da Rainha, o
Festival das Sopas, seguida da sessão “Construir as memórias e o património local: os “negócios” do moleiro Francisco João
Beato (1929-2016)”, terminando com a atuação do Rancho Folclórico e Etnográfico do Reguengo da Parada.

Francisco João Beato nasceu e viveu numa área rural do concelho das Caldas da Rainha – as aldeias do Reguengo e Chão da
Parada. Entre 1940 e 1970 dedicou-se ao ofício de moleiro, ocupando vários moinhos aí situados.

Este ofício, herdado do seu pai e do seu avô, deu, progressivamente, lugar à atividade comercial, que, nas várias aldeias do litoral-norte das Caldas da Rainha, proporcionou o acesso a bens alimentares, rações, adubos/pesticidas, entre muitos outros produtos, que
salvaguardaram os “fregueses” de uma deslocação à zona urbana.

A participação de Francisco João Beato no comércio local manteve-se até 2016, e, de todos seus negócios ficaram alguns
testemunhos que podem tornar-se parte da identidade e património da região em que foram desenvolvidos, assim como da
comunidade que lhes está associada.

A sua neta, Joana Beato Ribeiro, historiadora local e elemento da direção da associação do Reguengo da Parada, organizou
esta conferência, que, para além dela, contou com as intervenções da professora Fernanda Rollo, coordenadora científica do
projeto Memória para Todos, e Fátima Nunes, descendente de moleiros e responsável pelo Moinho do Boneco (Moita dos
Ferreiros, Lourinhã).

O Reguengo da Parada contou com doze moinhos, sendo que apenas sete ainda têm alguma edificação, mas nenhum se
encontra ativo.

Segundo Joana Beato, “a atenção dispensada aos moinhos de vento do Oeste prende-se com a urgência da sua preservação
e do entendimento da sua relevância para a história da região”.

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