Esta medida decorre da aplicação de uma portaria do Ministério da Saúde, nos termos definidos pela Comissão Nacional da Saúde da Mulher, Criança e Adolescentes.
“Através desta linha, profissionais de saúde especializados realizarão uma triagem telefónica, suportada por algoritmos testados e validados, que irá determinar a urgência de cada caso, encaminhando para a resposta mais indicada às suas necessidades”, referiu a ULSO.
A ULSO apelou à colaboração de todas as utentes mas esclareceu que “o acesso prioritário às urgências hospitalares de Ginecologia e Obstetrícia, nos casos graves ou muito graves, mantém-se sem alterações”.
“As situações emergentes, como risco de vida da mulher ou do feto, ou encaminhamento através dos serviços de emergência pré-hospitalar e, também, pelos cuidados de saúde primários, continuarão a ter acesso imediato ao Serviço de Urgência de Ginecologia-Obstetrícia, sem necessidade de referenciação telefónica prévia”, assegurou.
Para os restantes casos, a linha SNS Grávida/Ginecologia garante o agendamento, nas 24 horas seguintes, de uma consulta de especialidade no Hospital, no caso da atribuição de «pulseira verde» (pouco urgente), ou para uma resposta nos cuidados de saúde primários, com um agendamento até ao dia útil seguinte, nos casos em que a utente tem atribuída a prioridade «azul» (não urgente).
“A implementação deste modelo, já testado com sucesso em outros países, vai permitir uma melhor gestão dos recursos humanos e materiais existentes, fomentando uma utilização mais adequada dos Serviços de Urgência desta especialidade, garantindo, porém, um atendimento de maior qualidade a todas as utentes”, manifestou a ULSO.
Até ao final de novembro, a ULSO realizou uma média de 28 atendimentos diários na sua Urgência de Ginecologia-Obstetrícia. Em média, 13 por cento dos episódios de urgência de Ginecologia-Obstetrícia dizem respeito a utentes que não cumprem critérios para atendimento hospitalar – triagem pouco urgente ou não urgente, com a pulseira verde ou azul.
A ULSO realizou até ao final do mês passado um total de 937 partos – mais 343 partos do que no total do ano de 2023, correspondendo a 2,8 partos diários realizados na ULSO.
As Unidades de Cuidados de Saúde Primários da ULSO realizaram até ao final do mês de novembro um total de 11.895 consultas de saúde materna e 23.627 consultas de saúde infantil.
Desde 1 de janeiro deste ano que a ULSO agrega numa única entidade o Centro Hospitalar do Oeste, o Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) do Oeste Norte e o ACES do Oeste Sul. Integra os concelhos de Caldas da Rainha, Óbidos, Bombarral, Peniche (ACES Oeste Norte), Lourinhã, Cadaval, Torres Vedras, Sobral Monte Agraço (ACES Oeste Sul).