Segundo Vera Rebelo, presidente da Federação Portuguesa de Lohan Tao Kempo, este evento reuniu “cerca de 3.100 atletas, mais de 300 treinadores, 140 árbitros e muitas comitivas”, sem contar com todos os familiares e fãs da modalidade que ajudaram a encher a Expoeste.
Entre a 11ª taça internacional open-clubs de Kempo, o 21º campeonato mundial de Kempo e o 4º mundial de Kempo adaptado, participaram atletas de todos os escalões, seleções nacionais e até atletas com deficiências, de 85 nacionalidades diferentes, num evento pontuado pelo multiculturalismo.
O Kempo é uma arte marcial antiga que reúne muitos estilos e modalidades dentro de si, e ao longo destes três torneios foi possível observar mais de dez diferentes, desde demonstrações a combates, tanto em equipa como a solo.
Apesar desta complicada junção de estilos, modalidades e nacionalidades o evento decorreu sem atrito, tendo atletas, treinadores e outros participantes louvado a organização, que permitiu a celebração de um desporto ainda pouco apreciado na esfera portuguesa. No entanto, segundo Vera Rebelo, Portugal conta já com “18.300 praticantes, dos quais 6.371 são federados”.
Este evento revelou-se um grande sucesso para os atletas portugueses que, como seleção, conquistaram o terceiro lugar no campeonato do mundo, ficando apenas atrás de Espanha (2º lugar) e Roménia (1º lugar). Já no campeonato do mundo de Kempo adaptado, Portugal conquistou o ouro e triunfou também localmente graças à Associação de Kempo de Caldas da Rainha, que obteve o primeiro lugar na taça internacional open-clubes.
Por detrás deste evento esteve a organização da Federação Portuguesa de Lohan Tao Kempo, sob a égide da International Kempo Federation e, para além do apoio do Instituto do Desporto e Juventude e do Município das Caldas da Rainha, contou ainda com a ajuda de uma dezena de parcerias.
Ainda esta década, Caldas da Rainha vai receber o campeonato da Europa em 2027 e o 24º campeonato do mundo, em 2028.