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Faleceu Sérgio Camacho, uma figura do desporto caldense

Sérgio Camacho, uma figura caldense ligada ao desporto, faleceu na madrugada desta quinta-feira, vítima de doença. Foi atleta, treinador e exerceu outras funções no mundo do futebol, chegando ao final do jogo da sua vida aos 52 anos.

Sérgio Camacho, uma figura caldense ligada ao desporto, faleceu na madrugada desta quinta-feira, vítima de doença. Foi atleta, treinador e exerceu outras funções no mundo do futebol, chegando ao final do jogo da sua vida aos 52 anos.

“O Sérgio partiu! Faleceu durante esta madrugada vítima de um cancro maligno. Não queremos falar como partiu mas sim como viveu, falar nas milhares de pessoas que ajudou a serem homens, que liderou nas vitórias e nas derrotas sempre com um sorriso nos lábios. Adorava o desporto, vivia e respirava futebol. Partiu a meio do jogo, expulso por um árbitro que não teve dó nem piedade e deixou o trabalho a meio porque ele ainda tinha tanto para dar”. Foi assim que a família comunicou o seu falecimento.

São muitas as notas de pesar já emitidas por entidades por onde passou ou que apoiou, mesmo de outras modalidades, assim como mensagens de dor transmitidas por quem trabalhou com ele.

Fernando Gomes, presidente da Federação Portuguesa de Futebol, enviou uma mensagem de condolências à família e aos diversos clubes que Sérgio Camacho representou.

Nos últimos tempos era coordenador de formação/treinador adjunto das seniores femininas do Grupo Desportivo e Cultural de A-dos-Francos.

“Conhecido pela sua forte personalidade e pela sua boa disposição, marcou várias gerações de atletas pelos diversos clubes por onde passou. Acarinhado por toda a equipa sénior feminina, mais do que um treinador, era um amigo e uma referência para todos”, manifestou o clube de A-dos-Francos.

A primeira equipa que treinou foi uma equipa de infantis no Futebol Clube das Caldas em 1990, clube que se extinguiu após a sua saída. Natural de Caldas da Rainha, Sérgio Camacho passou pelo Caldas Sport Clube, Grupo Desportivo Valecovense, Associação Espeleológica de Óbidos, Monte Agraço Futebol Clube, Vilarense e Torreense, orientando vários escalões e conquistando vários títulos. Foi também treinador de seleções distritais jovens.

No Caldas Sport Clube treinou os iniciados e passou por todos os escalões até aos juniores. “Perdemos um dos nossos. Ficámos todos mais pobres, principalmente o futebol”, expressou o clube.

Como treinador estagiou durante duas semanas no Manchester United, onde conviveu com o plantel e equipa técnica (com Cristiano Ronaldo, Alex Ferguson e Carlos Queiroz), como já havia feito no Benfica, Sporting e Futebol Clube do Porto.

Outras das funções em que se destacou foram as de prospetor (vulgo “olheiro”) do Sport Lisboa e Benfica durante cinco anos, observando diversos jogos por semana no distrito de Leiria à procura de novos talentos, e de coordenador distrital do clube.

Ao JORNAL DAS CALDAS, numa entrevista em 2010, instado a comentar o que significava para ele voltar a treinar, numa altura em que, por opção própria, estava sem clube, respondeu que “é como perguntar a uma criança se quer um doce”.

Admitiu que teve um papel importante como treinador das camadas jovens, em que “para muitos fui mais que um pai ou um irmão mais velho”.

“A pior coisa que um pai poderá dizer ao filho é que ele jogou bem quando ele próprio sabe que jogou mal. Ou então optar por culpar ou acusar alguém pelas derrotas, colegas, treinador ou árbitros, retirando todo o sentido de responsabilidade. Um pai deve sempre tentar dialogar para descobrir o que a criança sente, sobre o que se passou no jogo e sobre a sua própria exibição. O que gostou mais e menos, se foi divertido, o que o treinador disse acerca do jogo, e nunca deve dizer que o jogo não foi importante, tentando minimizar a questão, porque para o jogador poderá ter sido um dia muito importante”. Palavras sábias de Sérgio Camacho, que deixa como legado o seu exemplo na formação de jovens atletas.

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