A fotografia premiada foi captada durante o WSL Tudor Nazaré Big Wave Challenge, competição de ondas grandes, onde é possível ver o desempenho da surfista brasileira Maya Gabeira.
Sobre a fotografia premiada, diz que representa “a pequenez do ser humano em relação ao oceano e à natureza”. Num universo de mais de 500 fotografias, a sua destacou-se nas dez melhores da categoria.
Rafael Ferreira lembra que além dos muitos anónimos, participaram no concurso “alguns dos melhores fotógrafos de campeonatos como a NBA, NFL, Fórmula 1, MotoGP” entre outros. “O vencedor da minha categoria captou a imagem dele nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, e é, provavelmente, umas das fotografias de desporto mais mediáticas de 2024”, indica, pelo que ver a sua fotografia ao lado de fotografias “deste nível” é “gratificante”, remata.
Participante de forma regular no World Sports Photography Awards, ficou no top 25 em Desportos de Raquetes, na sua 1ª participação, e em 2024 foi finalista (top25) na categoria de Desportos Motorizados. Agora, na última edição do concurso, foi finalmente premiado mas ainda sonha com o pódio e, “quem sabe um dia, a vitória”.
Fundador de uma associação cultural – Associação fotografARTE – dedicada à fotografia, quando ainda só via a fotografia como passatempo decidiu tirar um mestrado em Engenharia e Design de Produto, na UA, acreditando que ia ser designer. Durante o curso foi fazendo alguns trabalhos como fotojornalista na Bola na Rede e quando já se encontrava no mercado de trabalho percebeu que queria transformar o hobby “em algo mais sério”.
Em 2022 tornou-se fotógrafo oficial do Campeonato do Mundo de Motocross, um trabalho que passou a ocupar apenas em part-time para se dedicar ao novo desafio ao qual se propôs: tirar o Mestrado em Comunicação Audiovisual para os Novos Media, também na UA, que atualmente frequenta.