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Iniciativa Liberal elege coordenador caldense a pensar nas Autárquicas

Ricardo Lemos é o novo coordenador do núcleo territorial da Iniciativa Liberal (IL) nas Caldas da Rainha e quer que nas próximas eleições autárquicas este partido passe a ter representantes nos vários órgãos municipais. Ambicionam eleger, pelo menos, um vereador e deputados municipais.

Ricardo Lemos é o novo coordenador do núcleo territorial da Iniciativa Liberal (IL) nas Caldas da Rainha e quer que nas próximas eleições autárquicas este partido passe a ter representantes nos vários órgãos municipais. Ambicionam eleger, pelo menos, um vereador e deputados municipais.

O plenário fundador do núcleo, que conta com 25 membros, teve lugar na passada sexta-feira, no espaço “Prontos.Cowork”, com a presença do presidente do partido, Rui Rocha.

A lista única para o Grupo de Coordenação Local, liderada por Ricardo Lemos e com o lema “Unidos Pelo Liberalismo”, foi eleita por unanimidade, tal como a da Mesa do Plenário, presidida por Ana Paula Tavares.

Na apresentação da sua moção estratégica, Ricardo Lemos garantiu que vão fazer a diferença na vida política do concelho e para isso vão apostar muito na divulgação das suas atividades e ideias nas redes sociais, mas também junto da população em todas as freguesias. A intenção é continuar a realizar tertúlias e outros encontros.

Para esta quarta-feira estava prevista uma reunião com o executivo camarário, para se apresentarem oficialmente e vão também querer fazê-lo com todos os presidentes de Junta.

“Queremos uma maior liberdade económica, política e social”, destacou o coordenador concelhio.

O partido vai agora trabalhar na elaboração de um programa para as eleições autárquicas, altura em que querem aparecer “como uma candidatura válida, sólida e séria” e com propostas baseadas em factos concretos sobre o concelho e a região.

A IL pretende que Caldas da Rainha seja “incontestavelmente aquilo que muitas vezes é apelidada de ser, mas na realidade não o é – Capital do Oeste”. Isso implica, “liderança na qualidade de vida, no crescimento económico, e na irreverência, e inovação e criatividade, mas acima de tudo, liderança pelo exemplo”, defendem na moção.

“Vamos exigir mais transparência e menos burocracia”, adiantando que têm muitas preocupações com o estado da saúde no concelho e ainda, por exemplo, com a alimentação dos alunos nas escolas do concelho, entre outras.

Ambicionam ainda que Caldas da Rainha beneficie mais do facto de ser Cidade Criativa da UNESCO. “Os nossos autarcas usam muito essa designação, sem realmente valorizarem aquilo que é ser uma cidade criativa”, afirmou Ricardo Lemos. Estão também preocupados com a falta de indústria no concelho e com a crise na habitação.

Na sua opinião, “o grande despertar liberal que se sente no país, também se faz sentir nas Caldas da Rainha” e há muitos que apoiam a linha de pensamento do partido. No entanto, considera que um dos entraves do crescimento do partido nas Caldas é o de “as pessoas terem medo, por causa do caciquismo que existe, desde sempre”.

Segundo Ricardo Lemos, essas pressões políticas têm a ver com o PSD e não com “o atual executivo”. O dirigente afirmou mesmo que “já houve dois empresários que me disseram que não iriam dar a cara pela Iniciativa Liberal por acharem que o PSD pode voltar a ganhar as eleições”.

Ao nível pessoal, até porque já foi militante do PSD (partido do qual saiu há onze anos) e deputado municipal por aquele partido, Ricardo Lemos diz nunca ter sentido essa pressão. Como funcionário da Câmara garante que também nunca sofreu qualquer perseguição.

Nas últimas eleições legislativas a IL teve quase 6% dos votos no concelho, mas Ricardo Lemos quer crescer até aos 15%, tal como é a meta a nível nacional.

A seguir ao plenário, realizou-se um jantar no restaurante Pé d’Salsa, que foi simbolicamente escolhido por ser o mais próximo do local onde os municípios das Caldas da Rainha e Óbidos pretendem que seja construído o novo hospital do Oeste.

Questionado pelos jornalistas, Rui Rocha, que é deputado, esclareceu que a IL defende que a decisão sobre a localização do novo hospital seja feita a partir do que tecnicamente faça mais sentido. “Eu não vou defender que esteja nas Caldas, mais a norte ou mais a sul. Tem é de haver estudos técnicos que apontem para uma solução que seja a mais eficiente para prestar um bom serviço às populações”, afirmou.

Para Ricardo Lemos, para além das condições atuais do hospital das Caldas, também é preocupante a falta de oferta privada na saúde (para além do Montepio Rainha D. Leonor) no concelho. Vão, por isso, tentar apurar as razões para que nenhum grupo de saúde privado se tenha instalado nas Caldas.

No seu discurso, Rui Rocha aproveitou também para lançar fortes críticas ao governo socialista e apresentar-se como uma alternativa, nomeadamente numa coligação de direita com o PSD.

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