Joana Cruz apresentou livro sobre luta contra o cancro da mama

A radialista Joana Cruz deslocou-se ao Cadaval no dia 4 de fevereiro para apresentar o seu livro “Escolhi Viver”, naquela que foi a primeira sessão de apresentação de livro realizada este ano na Biblioteca Municipal do Cadaval. Nesta obra literária, a autora aborda de forma positiva todas as fases da sua luta contra o cancro […]

A radialista Joana Cruz deslocou-se ao Cadaval no dia 4 de fevereiro para apresentar o seu livro “Escolhi Viver”, naquela que foi a primeira sessão de apresentação de livro realizada este ano na Biblioteca Municipal do Cadaval. Nesta obra literária, a autora aborda de forma positiva todas as fases da sua luta contra o cancro da mama, que se desenrolou entre janeiro e agosto de 2021.

Tânia Camilo, técnica superior do Município do Cadaval, explicou a ligação da apresentação desta obra com o assinalar do Dia Mundial da Luta Contra o Cancro.

Joana Cruz referiu que “nunca é demais falarmos sobre este tema, não só para lembrar a questão dos rastreios, dos autoexames e da atenção para com o nosso corpo, como também para as pessoas que estão a passar por uma situação idêntica”.

No momento em que a editora lhe endereçou o convite para contar a sua história, Joana achou que três linhas bastariam para o fazer: “Pensei que não tinha nada para dizer…além de que fui diagnosticada, tratei-me, correu tudo bem, fim. Pronto! Está contada uma história em três linhas. Mas na verdade, não estava”.

Ao longo dos oito meses de luta contra a doença a locutora foi fazendo uma partilha muito próxima de tudo o que foi vivendo no Instagram, e “foi esse o ‘esqueleto’ para criar toda esta história. Que foi contada com princípio, meio e felizmente, um final feliz”.

A animadora da RFM prosseguiu com a descrição das sensações que a levaram a interrogar-se relativamente ao seu estado de saúde, o que teve início em dezembro de 2020. “Acabou por ser uma pequena casualidade, aquela coisa assim de ajeitar o colar, passei a mão pelo decote e senti algo que antes não estava lá. Parecia uma ‘ervilhinha’ debaixo da pele, que não era visível. Como não sou pessoa de pensar que ‘isto depois desincha, deixa estar’, tentei logo marcar uma consulta e o médico disse para não me preocupar, porque não era cancro, disse-me que era um quisto e aconselhou-me a repetir o exame seis meses depois”. Contudo, o diagnóstico recebido não a deixou segura e optou por repetir. “Felizmente, nas três semanas seguintes, passava-me muitas vezes pela cabeça o pensamento “repete”, a palavra “repete”. Deitava-me à noite e sentia um formigueiro naquela zona…e felizmente repeti o exame”, confessou a autora.

Numa abordagem ao título escolhido para o livro, a radialista explicou que “quando digo “Escolhi Viver”, escolhi viver porque fui pedir uma segunda opinião, porque se calhar não teria sido tão tranquilo o processo, e depois escolhi viver tudo isto de uma forma mais leve possível”.

Joana Cruz teve “sorte de passar por todo o processo de quimioterapia com bastante tranquilidade”, mas “havia pessoas que às vezes me diziam que não ligavam porque não sabiam bem o que haveriam de dizer, ou achavam que iam estar a incomodar”. “Eu dizia sempre: “Mas liga, pergunta, manda uma mensagem…se a pessoa não quiser, não atende ou não responde, mas há sempre ali um cuidado e isso é sempre bom, sentirmos o carinho e apoio dos outros”, realçou.

O vice-presidente da Câmara Municipal do Cadaval, Ricardo Pinteus, manifestou que “espero que este livro leve a que quem passou por uma situação semelhante se reveja nesta situação, e quem não passou, que perceba o sofrimento de quem passa e também das pessoas que a rodeiam”.

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