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Jorge Graça reconduzido como diretor do Agrupamento D. João II

Preparação e renovação são as palavras-chave do quarto mandato de Jorge Graça no cargo de diretor do Agrupamento de Escolas (AE) D. João II.

Preparação e renovação são as palavras-chave do quarto mandato de Jorge Graça no cargo de diretor do Agrupamento de Escolas (AE) D. João II.

Jorge Graça foi reconduzido no cargo de diretor do AE D. João II para o quadriénio 2022-2026. Neste novo mandato, assume o cargo com “honra e responsabilidade”, acreditando num AE “aberto à mudança, responsável e integrador através do contexto participativo e articulado de todos os intervenientes docentes, não docentes e demais atores-chave da comunidade escolar e do seu envolvimento”.

Na cerimónia da tomada de posse, que decorreu no passado dia 7, na sede do agrupamento, perante os convidados (docentes, entidades em representação das instituições e de outros estabelecimentos de ensino) Jorge Graça disse que quer “contribuir para a oferta de oportunidades para agir, interagir e evoluir de forma determinada e convergente”.

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Jorge Graça e Fernanda Barahona

O responsável realçou o programa de ação que delineou para os próximos quatro anos, que tem como ponto “fulcral o pessoal docente e não docente do AE, e as crianças e jovens que aqui estudam, pois são eles que estão em primeiro lugar no meu pensamento”. Considerando que a “família molda e condiciona as disposições e os desempenhos escolares dos filhos”, revelou que a “escola influirá sobre o sucesso escolar dos seus alunos, através de fatores relacionados com as práticas pedagógicas dos seus docentes e a criação de um clima de tranquilidade propiciador de um bom ambiente educativo, nos quais o agrupamento tem vindo a apostar”.

Recordou que desde que assumiu as funções inerentes ao cargo de diretor, em março de 2010, perspetivou fazer do agrupamento uma unidade escolar de “referência”, projetando “uma verdadeira educação de qualidade”.

Garante que continuará a promover o desenvolvimento de “aptidões, conhecimentos e atitudes que permitam a utilização eficaz, criativa e crítica das tecnologias digitais”. Irá promover “mais e melhores” aprendizagens com “recurso ao digital, incrementando a inovação no ensino, na aprendizagem e nas práticas de avaliação”.

Pretende ainda utilizar as tecnologias digitais na “avaliação das aprendizagens, na análise dos resultados e consequente feedback para os alunos, de forma eficaz e com resultados diretos na sua aprendizagem”.

Outra aposta do AE é na comunicação organizacional, como parte integrante de uma “estratégia empreendedora, que lhe tem vindo a conferir uma nova identidade”. “Assim, é muito importante para o agrupamento ter bons mecanismos de comunicação no seu interior e para o exterior, para que desta forma seja dado a conhecer o seu trabalho”, apontou, revelando que está a ser reestruturada a página do agrupamento, para “espelhar o muito que ocorre nesta comunidade escolar”.

Referiu ainda que a execução do orçamento será “coerente com as linhas orientadoras definidas e o planeamento das atividades desenvolvidas”. Porém, adiantou que “os recursos financeiros são sempre escassos, tendo em conta o desafio pedagógico do AE, pelo que se terá a preocupação de “racionalizar os recursos e de encontrar outras fontes de financiamento, através da candidatura a projetos e parcerias com entidades externas”.

Destacou ainda a disponibilização de “reforço alimentar, numa ação de atenuar algumas situações de carência económica dos alunos não abrangidos pelos auxílios económicos da Ação Social Escolar”.

Realçou o papel decisivo e o empenho da equipa da direção, com quem partilhou “inúmeras responsabilidades, com o apoio do Conselho Geral, do Conselho Pedagógico e da Associação de Pais e Encarregados de Educação com quem vou continuar a partilhar aspetos institucionais específicos e decisivos do AE”.

Fernanda Barahona, presidente do Conselho Geral do AE D. João II, apelou à participação ativa de toda a comunidade educativa através de “contributos e ações que visem o reforço da autonomia e a continuação da qualidade de ensino aqui ministrada, nunca descurando a promoção de uma cultura de valores, de respeito e de cidadania”.

Salientou a dinâmica que move e carateriza este agrupamento, expresso na qualidade de ensino prestado e nos “bons resultados dos alunos que connosco estão desde o ensino pré-escolar até ao final do 3ºciclo, traduzindo-se, como é do conhecimento público, na continuidade do sucesso destes alunos quando vão frequentar o ensino secundário nas escolas do nosso concelho”. 

Apontou ainda a forte mobilização da Associação de Pais, concretizada em “inúmeras atividades nos diferentes níveis de ensino”.

“Uma referência no âmbito da intervenção precoce”

Segundo Fernanda Barahona, o AE D. João II é uma referência no âmbito da intervenção precoce, com uma unidade de ensino especializado em multideficiência na Escola de Salir de Matos e uma unidade de ensino estruturado para alunos com espetro de autismo na Escola de Nª Sra. do Pópulo, evidenciando, assim um comprometimento com a “inclusão dos alunos com necessidades educativas especiais”.

Oferece o ensino especializado em música, em regime articulado com o Conservatório de Música.

No presente ano letivo é frequentado por cerca de 2100 alunos, desde a educação pré-escolar ao 3ºciclo.

Oferece na educação para adultos o Português – Língua de Acolhimento e cursos ministrados no Estabelecimento Prisional de Caldas da Rainha com diferentes níveis de equivalências.

O serviço educativo é assegurado por 190 docentes, dos quais 159 são pertencentes aos quadros, o que “evidencia grande estabilidade profissional”, disse a responsável.

Os não docentes contabilizam um total de 100 funcionários.

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