Escrita por Molière, estreou no Palácio de Versalhes em 1668 e, na ocasião, foi vista por um público de três mil pessoas, incluindo Luís XIV e os seus convidados.
É uma comédia divertida, numa encenação de Fernando Mora Ramos, com um elenco de alto nível de desempenho artístico.
Na peça damos com um camponês novo-rico que casa por conveniência com a fidalga Angélica para obter um título de nobreza. O negócio com os pais da jovem, nobres em decadência, resulta calamitoso. Tendo conhecimento da infidelidade de Angélica, Patego decide fazer prova dela junto dos sogros mas as sucessivas tentativas de expor Angélica em flagrante delito acabam goradas devido à engenhosidade da fidalga e de Claudina, a criada. Patego vê-se, assim, obrigado a aceitar o seu destino de marido-corno, vítima da pretensão de ascensão social que lhe trouxe mais infortúnios do que alegrias. E viveram infelizes para sempre.
Nos dias 10 e 11, às 21h30, a atuação é para o público em geral e dias 13, 14 e 15, às 15h00, para escolas, sob marcação.
Com duração de oitenta dias, tem entrada a dez euros, havendo descontos para seniores, estudantes e detentores do Passe da Rainha.
A interpretação é de Fábio Costa (Jorge Patego), Hâmbar de Sousa (Clitandro), Inês Barros (Claudina), Isabel Lopes (Senhora de Vilar de Tolos), José Carlos Faria (Senhor de Vilar de Tolos), Mafalda Taveira (Angélica), Nuno Machado (Manhoso) e Tiago Moreira (Perdigoto).