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Lar da Fonte Santa palco da festa dos cem anos de Adelina Melo

Adelina Maria da Costa e Melo festejou na passada sexta-feira cem anos na Serra do Bouro, nas Caldas da Rainha, onde nasceu. A centenária, que se encontra no lar da Fonte Santa, celebrou a chegada a esta bonita idade juntamente com os utentes e funcionários da instituição. Adepta do Sporting, tem na leitura a sua grande paixão.

Adelina Maria da Costa e Melo festejou na passada sexta-feira cem anos na Serra do Bouro, nas Caldas da Rainha, onde nasceu. A centenária, que se encontra no lar da Fonte Santa, celebrou a chegada a esta bonita idade juntamente com os utentes e funcionários da instituição. Adepta do Sporting, tem na leitura a sua grande paixão.

Natural da Espinheira, Serra do Bouro, casou-se aos 23 anos e teve uma filha, que faleceu por doença aos 14 meses. O marido também morreu pouco depois.

Adelina vivia na altura em Lisboa e decidiu emigrar para os Estados Unidos, onde tinha família à sua espera.

Foi supervisora numa fábrica de costura, onde examinava a produção dos vestidos, até reformar-se e voltou para as Caldas, reconstruindo na Serra do Bouro a casa dos pais. Ali morou até há quase três anos. Aliás, aos 97 anos, Adelina ainda conduzia pelo concelho, nomeadamente para ir até à cidade.

Em novembro de 2019, após um episódio em que foi alvo de roubo, e perante a necessidade de não estar sozinha, entrou na Fonte Santa.

Não deixou de ser ativa. Todas as noites faz pequenos exercícios físicos para manter a forma. Tem cuidado com o que veste e é muito autónoma. “É a nossa Barbie”, brincou uma funcionária.

Gostar de café gelado à tarde e jantar em pé, são algumas das caraterísticas dessa adepta do Sporting.

Para além de jogos de estimulação e sopas de letras, o que a entusiasma bastante é ler. Em poucos dias leu “Uma escolha por amor”, de Nicholas Sparks, e “Segredos”, de Lesley Pearse, que tem “só” 550 páginas, foi leitura durante duas semanas. E para ela era “um livro dos pequenos”. Não gosta é de histórias com muitas personagens, porque “se torna confuso”.

Bem disposta, comoveu-se com a pequena festa na Fonte Santa na passada sexta-feira, onde contou com a presença de três sobrinhos, Maria Elisabete Costa, Olga Custódio e Aníbal Pereira.

Estava simultaneamente satisfeita pelo ambiente, mas também triste por já não poder contar em seu redor com os cinco irmãos que teve (quatro rapazes e uma rapariga). Nenhum deles chegou aos cem anos.

É a segunda mais idosa do lar, onde já se festejaram três centenários.

“Um século de vida tem de ser celebrado. Cem anos de muita sabedoria, desafios e histórias. Foi um privilégio podermos comemorar este dia tão especial com a dona Adelina Melo na Fonte Santa e presenciar toda a sua vicissitude e autonomia. Muita saúde e felicidade”, manifestou a direção da Fonte Santa.

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