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Inês Pires tem 28 anos, nasceu e reside nas Caldas da Rainha. Formou-se na área das Ciências Biológicas pela Universidade do Porto e está a estudar Ciências Farmacêuticas na Universidade de Lisboa. A nível profissional, trabalha em contabilidade. Defende a aceleração das obras de modernização da Linha do Oeste e que se invista na criação de uma rede de transportes públicos que ligue os vários concelhos de forma integrada e acessível.

Inês Pires tem 28 anos, nasceu e reside nas Caldas da Rainha.

Formou-se na área das Ciências Biológicas pela Universidade do Porto e está a estudar Ciências Farmacêuticas na Universidade de Lisboa. A nível profissional, trabalha em contabilidade.

Defende a aceleração das obras de modernização da Linha do Oeste e que se invista na criação de uma rede de transportes públicos que ligue os vários concelhos de forma integrada e acessível.

JORNAL DAS CALDAS – O que é mais prioritário para o distrito de Leiria?

Um dos problemas prioritários que é necessário resolver é a gestão florestal. É fundamental promover a diversificação das florestas e impedir as monoculturas de eucaliptos e pinheiros que as tornam vulneráveis aos incêndios.

Outra prioridade é a coesão do território, de forma a reverter o despovoamento e isolamento das populações. Devemos acelerar as obras de modernização da Linha do Oeste, garantir que sirva as pessoas e seja uma mais-valia para o desenvolvimento económico da região.

Ao mesmo tempo, deve haver um investimento para criar uma rede de transportes públicos que ligue os vários concelhos de forma integrada e acessível e com oferta diversificada.

J.C. – Quais são os projetos para o distrito que vai defender na Assembleia da República?

Em 2023, o Livre apresentou um projeto de resolução, recomendando ao Governo uma série de medidas destinadas a combater as descargas da indústria suinícola, que acabou por ser chumbada. O Livre irá continuar a lutar para impedir estes crimes ambientais que são recorrentes no distrito, com o reforço da fiscalização e a alteração dos critérios de subsidiação a esta atividade.

Além disso, irá defender um Plano Nacional de Restauro Ecológico que inclua a Bacia Hidrográfica do Lis.

J.C. – O ministro da Saúde anunciou a construção do novo hospital em Bombarral. Caldas luta para que unidade fique no território caldense e até em conjunto com Óbidos propuseram um terreno. O que defende?

A determinação da localização de um hospital regional como o novo Hospital do Oeste não se deve basear apenas na distância, mas incluir também outros critérios que são críticos para este tipo de infraestrutura, que envolve milhares de pessoas, entre utentes e profissionais de saúde.

A proximidade à ferrovia deve ser um critério, de forma a incentivar a sua utilização e valorização, assim como a adequada inserção no território, promovendo a coesão territorial. Para o Livre, a localização atualmente proposta no Bombarral não é adequada e deve ser realizado um novo estudo que inclua critérios mais diversos e pertinentes.

J.C. – Porque é que o eleitor deve votar na sua lista e não em outra concorrente?

O voto no Livre é bastante claro, o Livre vai fazer parte da solução com uma maioria de esquerda e parte da oposição com uma maioria de direita. Além disso, o voto no Livre garante propostas assentes num modelo de desenvolvimento sustentável com salários dignos e que preparem as mudanças necessárias para o futuro.

J.C.- Qual é a pergunta que nunca lhe fazem e gostava que lhe fizessem? E como responderia?

O combate à violência doméstica não tem sido muito discutido e, numa altura em que a Procuradoria-Geral da República relata a morte de 30 pessoas neste contexto, este debate é vital. É essencial reforçar o apoio às organizações não-governamentais de apoio às vítimas, assim como reforçar as casas de abrigo e de acolhimento de emergência para promover a autonomização das vítimas e para que estas possam denunciar e fugir de situações de violência sem a ameaça de ficarem sem um tecto.

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