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Montenegro visitou Adega da Vermelha e almoçou com agricultores

No segundo dia oficial da campanha eleitoral para as legislativas de 18 de maio, o primeiro-ministro e líder da Aliança Democrática (AD), Luís Montenegro esteve no Cadaval, onde visitou a Adega Cooperativa da Vermelha e almoçou com agricultores da região Oeste.

Durante este encontro, na passada segunda-feira, comprometeu-se a aliviar as regras burocráticas que afetam os agricultores portugueses e a tornar o setor mais autossustentável, defendendo a redução do défice comercial sem recorrer a medidas protecionistas.

Montenegro reconheceu as dificuldades causadas pelo excesso de burocracia e pelas exigências ambientais e sanitárias europeias, comprometendo-se a simplificar processos e a lutar por regras mais equilibradas para os produtores nacionais.

Aproveitou ainda para elogiar o ministro da Agricultura, José Manuel Fernandes, e destacou a importância de atrair jovens qualificados para o setor primário.

A visita ao Cadaval e o encontro com os agricultores fazem parte da estratégia da AD para reforçar o apoio ao setor agrícola, apontado como “essencial para um país que não pode parar”.

“Precisamos de garantir a nossa autonomia alimentar. Para isso, precisamos de quem melhor conhece a terra. No Cadaval, reforçámos o compromisso com os agricultores, criadores das condições para o desenvolvimento do país”, manifestou a AD.

No seu discurso, Montenegro disse que todo o setor primário é estratégico para a economia. “Há um ano, quando chegámos ao governo, o déficit alimentar de Portugal era de cinco mil milhões de euros. Ou seja, nós, para nos alimentarmos, precisávamos de comprar no estrangeiro mais cinco mil milhões de euros do que tudo que produzimos no país. Este número, há dez anos, era metade, o que quer dizer que, nos últimos anos, o desinvestimento no setor primário, para além de outras consequências, teve uma muito objetiva: É que nós precisámos de comprar mais do que aquilo que comprávamos antes”, descreveu.

“Um país com as nossas aptidões, com o nosso potencial, não tem que pagar uma fatura tão elevada. O objetivo nacional deve ser de nós termos uma situação de autossustentabilidade. Acho que temos condições para isso, se tivermos um maior aproveitamento do nosso território, se tivermos a capacidade de inovação nos nossos métodos produtivos, se tivermos atratividade para termos mais pessoas dedicadas ao setor primário”, ressalvou.

“Dos tais cinco mil milhões de euros, descemos em 2024 para 4.400. Recuperámos já 600 milhões de euros do nosso déficit alimentar. Aquilo para que vos convoco é que continuemos esta tendência e que possamos, nos próximos anos, ir diminuindo cada vez mais este nosso déficit, ao ponto de nos tornarmos autossustentáveis”, transmitiu Montenegro.

O líder da AD vincou que “quando a agricultura está bem, há outras áreas da economia que também estão bem. É também estratégica, porque ao aproveitarmos o nosso território para a capacidade produtiva estamos a proteger o território de muitas das adversidades que muitas vezes implicam grandes conflitos com o país, à cabeça das quais estão os incêndios florestais”.

“Ao haver agricultura com valor económico, ao haver gestão do território, há fixação de pessoas. E, portanto, a agricultura tem uma outra vantagem enorme, que é na coesão territorial”, concluiu.

Montenegro regressa à região Oeste para um jantar comício da AD, na Expoeste, nas Caldas da Rainha, no dia 13 de maio, às 19h30.

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