No total, serão construídos, de raiz, 28 novos fogos (22 em sede de 1º Direito e seis em rendas controladas), aos quais se juntarão 19 reabilitações de espaços municipais e ainda cinco intervenções em habitações de beneficiários diretos (no âmbito do Programa Re-Habitar, em parceria com a associação Just a Change), revelou José Pereira, vereador com o pelouro da Habitação e Intervenção Social. “Estamos a falar em dar resposta a 156 pessoas”, sublinhou na apresentação, no passado dia 20.
As novas construções (habitações sociais) irão nascer em A-da-Gorda (com conclusão prevista para o 3º trimestre de 2027), na Rua Municipal Bairro dos Arcos (4º trimestre de 2027) e na Rua João de Deus/Rua do Ginásio (2º trimestre de 2028).
As reabilitações, por seu turno, a concluir durante o 2º trimestre de 2027, acontecerão na Rua Nova, Rua Antão Moniz, Rua Padre Nunes Tavares e Rua Porta Senhora da Graça (Lote 1, num total de nove T2), no empreendimento habitacional de Amoreira (Lote 2 composto por dois T0, dois T2 e dois T3), na Rua Moinho Velho em A-da-Gorda (Lote 3 com um T2) e na habitação Bairro da Portela na Amoreira (Lote 4 com um T4, um T0 e um T2).
No que se refere às respostas em creches, “estamos a trabalhar com duas novas respostas: uma na freguesia de Usseira (requalificação do antigo Jardim de Infância) e outra em A-dos-Negros (requalificação da EBI 1), cada uma delas com capacidade para 28 crianças. Trata-se de duas freguesias que, com estas novas respostas, vão certamente aumentar a sua atratividade”, descreveu o vereador. Ambas as obras deverão ficar concluídas durante o 2º trimestre de 2026.
Compromisso
Dentro das metas que o executivo definiu há um ano, no âmbito das estratégias locais de habitação, “quisemos apresentar o que fizemos, mostrar em que ponto estamos e explicar de que forma vamos dar resposta àquilo com que nos comprometemos”, explicou José Pereira, durante a sessão “Soluções habitacionais e respostas de creches em curso”.
“Está a acontecer. Não estamos a dizer que [estas intervenções] se hão-de fazer. Falámos há um ano que tínhamos este plano e o plano está a ser cumprido”, manifestou José Pereira.
A habitação é “um tema muito importante para o concelho”, e no qual “nos temos empenhado durante estes três anos de mandato”, reforçou Filipe Daniel, presidente do Município de Óbidos.
“Termos conseguido em praticamente dois anos o crescimento demográfico que tínhamos estabelecido como meta para os próximos dez anos (mais 400 famílias) reflete confiança no nosso concelho. Mas isso também nos coloca desafios quanto às respostas a dar a quem habita e quer habitar em Óbidos”, salientou.
“Estas duas dimensões (habitação e educação), aparentemente distintas, acabam por estar intimamente ligadas”, pelo que “é fundamental estarmos dotados destes instrumentos no nosso território”, referiu.