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Município reivindica expansão da rede de infraestruturas de ensino

O Município da Nazaré estima em mais de 2 milhões de euros,o valor necessário para adequar as infraestruturas de ensino do concelho às necessidades da comunidade educativa. Numa moção aprovada em reunião de câmara, o executivo explica que esse investimento é imprescindível, para evitar que, a médio prazo, seja colocada em causa, “a igualdade de […]

O Município da Nazaré estima em mais de 2 milhões de euros,o valor necessário para adequar as infraestruturas de ensino do concelho às necessidades da comunidade educativa.

Numa moção aprovada em reunião de câmara, o executivo explica que esse investimento é imprescindível, para evitar que, a médio prazo, seja colocada em causa, “a igualdade de oportunidades”, entre alunos dos diferentes concelhos.

A capacidade de acolhimento das atuais infraestruturas, sob gestão do município da Nazaré, “não consegue dar resposta de elevada qualidade às necessidades educativas do concelho, uma vez que o projeto original de expansão da Escola Amadeu Gaudêncio nunca se efetivou e a oferta educativa pública representa, hoje, entre 100% e 85% (dependo do nível de ensino) da realidade local”.

De acordo com o Agrupamento de Escolas da Nazaré, o ano letivo de 2024/2025 terá início com “um número insuficiente de salas de aula disponíveis em relação à quantidade de turmas que estão formadas e aprovadas em rede”.

A escola dispõe de 36 salas de aula, enquanto o número de turmas a alojar será de 42: 5.º ano – 7; 6.º ano – 5; 7.º ano – 6; 8.º ano – 5; 9.º ano – 8; 10.º – 4 (incluindo o profissional); 11.º – 4; 12.º – 3.

Ou seja, isto significa que há um deficit de seis salas, “criando uma situação onde todas as turmas dificilmente poderão ter um espaço próprio para as atividades diárias”. Isto, adianta a autarquia, ainda sem contar com os desdobramentos que irão ocupar mais espaços.

Daí a necessidade da sala do pavilhão e da garantia de seis espaços contínuos para a Educação Física de todas as turmas de 2.º, 3.º ciclo e secundário, durante

a semana, refere o agrupamento na moção.

A Câmara Municipal considera que a “superlotação dos espaços disponíveis vai afetar diretamente a concentração dos alunos, a eficácia do ensino e o conforto de todos os envolvidos, resultando num ambiente de aprendizagem menos propício” e defende que, para garantir a manutenção de um padrão de ensino de qualidade, “é imprescindível a criação de mais salas de aula e as oito que estão planeadas já não permitirão a retirada das Estruturas Modulares”.

De acordo com o executivo, as necessidades de expansão de espaços físicos não foram supridas antes da transferência de competências na área do ensino e a moção, aprovada em reunião de câmara, visa “sensibilizar e solicitar as melhores diligências a todas as entidades responsáveis pela Educação que considerem, como prioritária, a expansão da rede de infraestruturas, no concelho da Nazaré”.

Uma vez que existem diversos apoios financeiros externos para este efeito que e, graças à situação financeira deste município, que está sob processo de reequilíbrio financeiro desde 2011, e que por isso não tem capacidade financeira para a concretização destas necessidades, o executivo apela ao Governo Central que avance com a obra.

Só assim se evita que a comunidade escolar do concelho da Nazaré seja prejudicada em relação a outros concelhos, onde as infraestruturas existentes já cumpriam, à data do início do processo de delegação de competências, os requisitos mínimos exigidos.

A oferta de ensino suplementar ao ensino de 1.º ciclo surgiu em 1958, na Nazaré, com o colégio privado [Externato Dom Fuas Roupinho]. A primeira fase da Escola Amadeu Gaudêncio foi concretizada no final dos anos 80, e a segunda fase, em finais dos anos 90. No entanto, a terceira fase, nunca chegou a ser concretizada.

A Escola Amadeu Gaudêncio tem o 2.º e 3.º ciclos e ensino secundário.

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