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Museu do Hospital acolheu exposição de desenhos para peças de Gil Vicente

Esteve patente no Museu do Hospital e das Caldas, de 9 a 26 de outubro, uma exposição de desenhos de José Carlos Faria para o Teatro de Gil Vicente.

Esteve patente no Museu do Hospital e das Caldas, de 9 a 26 de outubro, uma exposição de desenhos de José Carlos Faria para o Teatro de Gil Vicente.

O pretexto para a exposição foi a conjugação de três efemérides: os 520 anos da representação do Auto de São Martinho, na Igreja do Pópulo, os 500 anos da apresentação da Farsa de Inês Pereira e também os 500 anos da morte da rainha Leonor, que se irão assinalar em 2025.

Com o nome “hum Gil”, a mostra apresentava uma série de desenhos de cenografia e figurinos para o Teatro de Gil Vicente. “São materiais referentes a diversas produções dos Autos Vicentinos, sobretudo no Teatro da Rainha, que, ao longo do seu percurso, sempre considerou a obra de Gil Vicente como um elemento fundamental no seu reportório, mas também no Cendrev e no Teatro das Beiras”, explicou José Carlos Faria.

Da exposição fizeram parte materiais referentes ao Auto de São Martinho, Auto da Lusitânia, Auto da Índia, Farsa dos Físicos, Auto Pastoril Português, Quem Tem Farelos e Auto Pastoril da Serra da Estrela, entre outros.

“Estes desenhos não são dissociáveis dos espetáculos para que foram executados. São, portanto, uma memória possível do efémero que o Teatro é”, salientou o autor.

Estes desenhos têm sido guardados em pastas referentes às respetivas produções para as quais foram concebidos. Para além da sua carreira como ator, José Carlos Faria é também cenógrafo e figurinista, sendo que o desenho o acompanha desde criança.

A intenção de os mostrar ao público foi também uma forma apresentar “o labor exigente para toda a equipa (encenador, cenógrafo, atores, técnicos, aderecistas, costureiras, entre outros, que a sua concretização material na montagem de um espetáculo sempre acarreta”.

O ator lembra que Gil Vicente foi um espírito fortemente crítico da sociedade do seu tempo. “Sendo impossível transpor a história e os acontecimentos sociais, arrisco dizer que, por exemplo, fenómenos como a corrupção, a venalidade, a cupidez ou a hipocrisia não lhe escapariam”, em relação aos tempos atuais.

Depois desta apresentação no Museu do Hospital e das Caldas, a exposição está disponível para ser apresentada noutros locais com as condições necessárias.

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