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Museu José Malhoa e Museu da Cerâmica nas Jornadas do Património

Iniciativa anual do Conselho da Europa e da União Europeia que envolve mais de 50 países, as Jornadas Europeias do Património procuram sensibilizar os povos europeus para a importância da salvaguarda do Património.

Iniciativa anual do Conselho da Europa e da União Europeia que envolve mais de 50 países, as Jornadas Europeias do Património procuram sensibilizar os povos europeus para a importância da salvaguarda do Património.

Para 2022, o tema escolhido foi “Património Sustentável”, e o Museu José Malhoa e o Museu da Cerâmica integrarão as Jornadas com uma programação diversificada e gratuita, para promover reflexões em torno da temática proposta. Ambas as programações decorrerão no dia 24 e contam com atividades e objetivos distintos.

No Museu da Cerâmica, no próximo sábado, será oferecida ao público infantil a oficina “Os Bichos de Bordallo”. A atividade será dirigida ao público da faixa etária entre os 6 e 9 anos, até ao limite de 15 participantes.

Com duração de cerca de hora e meia, a mediadora do Museu da Cerâmica, Bruna Sarmento, envolverá os participantes num percurso de visita em que o significado da fauna na obra do artista Raphael Bordallo Pinheiro será o mote. Quais são os bichos que inspiraram a produção de Bordallo? Será que os pequenos visitantes conhecem esses bichos? E que outros bichos os pequenitos gostavam de criar?

Após a visita, focada na sala de Bordallo do 1º piso do Museu da Cerâmica, os participantes serão estimulados a produzirem os bichos da sua imaginação e convivência, tal como fez Bordallo, numa brincadeira com plasticina.

Pela tarde, no Museu José Malhoa, os visitantes serão convidados a conversar sobre conceitualizações ligadas ao património, a partir da exibição de “La Voie du Berger”. O filme inspira-se num território que o realizador francês, Sylvain Ferrari, frequentou desde jovem, situado nos arredores da vila de São Martinho do Porto, nomeadamente na Serra dos Mangues.

É um amplo promontório que se estende por vários quilómetros sobre o oceano e que oferece um contacto com os elementos de uma rara intensidade. As longas e sucessivas estadias de Ferrari na região permitiram-lhe conhecer e estabelecer laços com os habitantes da Serra e testemunhar a evolução deste território.

Essa transformação e as questões que ela levanta estão no centro de seu filme. Inédito em Portugal, “La Voie du Berger” foi selecionado na edição 2021 do Film Festival Della Lessinia (Itália), na edição 2022 do festival DocuMed (Túnisia) e nas Conviviales de Nannay (França).

Para dialogar com Sylvain Ferrari e com os visitantes do Museu José Malhoa, participam de uma roda de conversa logo após a exibição de “La Voie du Berger” a antropóloga Teresa Perdigão e o antropólogo e museólogo Alberto Guerreiro. Pesquisadora de tradições ligadas às festividades, ao trabalho e à religião, a antropóloga Teresa Perdigão abordará na roda de conversa no Museu José Malhoa sobre o património cultural e as suas diferentes aceções.

Seguindo na mesma linha de discussão, mas adensando o debate relacionado ao cinema, Alberto Guerreiro, museólogo da Câmara Municipal de Alcobaça desde 2008, trará aos participantes o seu olhar sobre o processo de criação de “La Voie du Berger”, bem como abordará sobre noções ligadas ao património.

A sessão tem como objetivos principais refletir sobre identidade cultural, memória e diversidade, contando com os saberes registados no filme como estímulo a conversas sobre património. Partindo dessas premissas, tanto os convidados como os participantes serão estimulados a dialogar em torno das questões que “La Voie du Berger” suscitará na exibição. A atividade, gratuita, terá lugar no Museu José Malhoa e começa com a exibição do filme, no dia 24, às 18h, seguida das conversas entre os convidados e o público participante.

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